Você sabe qual é a escritora que já vendeu a maior quantidade de livros no planeta?
e você pensa que é a J.K. Rowling, que anunciou a publicação até 31 de julho de 2016 do oitavo livro da série Harry Potter, ou então a Erika Leonard James, com a sua trilogia 50 Tons de Cinza, ou ainda a Stephanie Mayer com os seus livros sobre romances e conflitos entre vampiros, se enganou!!!
Todas essas autoras conseguiram cifras de muitos milhões de livros vendidos, mas estão muito longe de Agatha Christie, sem dúvida a escritora mais lida do planeta cujos livros vendidos já ultrapassaram a marca de 2 bilhões de exemplares (sem contar as traduções)!!!
Relata-se que Agatha Mary Clarissa Christie estava limpando o seu quarto quando teve a primeira ideia de criar o investigador belga Hercule Poirot. Aliás, ela mesmo depois explicou: “Ele seria meticuloso, muito organizado. Um homenzinho muito metódico.”E esse pequeno ex-investigador do Scotland Yard tornou-se o grande personagem dos livros de Agatha Christie, resolvendo os mais impressionantes casos criados por essa notável escritora inglesa.
Como costuma acontecer com os detetives dos romances policiais, Poirot teve uma vida interessantíssima, encerrada no final dos anos 1930 com sua morte no livro traduzido para o português como Cai o Pano (Courtain, no original), só lançado em 1975, um pouco antes de a autora morrer. A escritora decidiu encerrar a carreira de Poirot durante a ascensão nazista.
Ela fez parte do grupo de escritores que escolheu permanecer em Londres durante a blitz (os bombardeios sistemáticos da Alemanha contra a Inglaterra e em especial contra a capital, Londres), e foi nesse período, já reconhecida em toda a Europa, que ela terminou de escrever Cai o Pano. Trancou o livro num cofre para que não caísse em mãos inimigas e deixou um documento determinando que ele só fosse publicado depois de sua morte!!!
E, realmente, tendo convivido na década de 1960 com um certo declínio criativo que percebia nas críticas aos seus últimos livros, Agatha Christie só tirou o livro dali para ser publicado na véspera de seu falecimento. O fim de Poirot pelas mãos de sua autora deixou nos críticos ingleses um marco, ou seja, um significado histórico de que não deveriam mais ser escritos textos tendo esse personagem.
Mas não foi o que aconteceu!!!
Depois de uma longa negociação com o neto de Agatha Christie, Mathew Prichard, e a HarperCollins, casa editorial da autora, em 2014, a escritora inglesa Sophie Hannah conseguiu a autorização para escrever um novo livro contando as peripécias de Poirot para desvendar mistérios. Ela trouxe o vaidoso homenzinho de volta à vida no seu livro Os Crimes do Monograma (The Monogram Murders), um livro de ação perfeitamente no estilo e no tom da “rainha do crime”, Agatha Christie.
Deve-se recordar que Sophie Hannah não é a primeira a recriar um personagem célebre de um(a) autor(a) e detetives ou agentes tão conhecidos como o investigador belga, como James Bond e Sherlock Holmes, por exemplo, tiveram suas sagas continuadas valendo-se da criatividade de novos escritores e roteiristas, isso para a alegria de fãs e o incremento da renda proveniente dos direitos autorais, que no caso de Poirot ficam para Mathew Prichard…
Sophie Hannah, por sua vez, no lançamento do seu livro comentou: “Seria uma omissão termos continuações de James Bond e Sherlock Holmes e não de Hercule Poirot. Os personagens amados não deveriam morrer nunca!!!”
Sophie Hannah, por sua vez, no lançamento do seu livro comentou: “Seria uma omissão termos continuações de James Bond e Sherlock Holmes e não de Hercule Poirot. Os personagens amados não deveriam morrer nunca!!!”
E você, caro(a) leitor(a) da Criática, o que acha: só o autor pode escrever sobre os personagens que tornaram seus livros famosos e ninguém mais poderia fazer outras narrativas tendo eles com figuras centrais?
E no Brasil quem vendeu a maior quantidade de livros no nosso país?
Dentre elas destaca-se, obviamente, a psicografia, cuja obra engloba diferentes assuntos e abordagens dentro das linhas mestras do Espiritismo e do Evangelho.
De fato, mensagens evangélicas, romances, poesias, crônicas, contos, reportagens espirituais e não-espirituais, avaliações históricas, literatura infanto-juvenil, cartas (correio espiritual), entre outras formas, constituem tipos de textos contemplados com copiosa amostragem de exemplos pela obra do médium Francisco de Paula Cândido Xavier.
O número de títulos publicados já atinge mais de 460. De fato, 412 obras do médium de Pedro Leopoldo-MG foram publicadas enquanto o médium estava encarnado, mas as publicações de trabalhos inéditos do médium mineiro após sua desencarnação, há uma década, já somam aproximadamente 50 obras, totalizando mais de 460 livros publicados.
Esta obra colossal já vendeu aproximadamente 45 milhões de exemplares, tornando Chico Xavier o escritor mais lido da América Latina. De fato, Chico Xavier é o autor brasileiro de maior sucesso, segundo a revista “Isto é” (Fevereiro de 2010/Edição 2103).
Segundo a revista “Isto é”, ele já vendeu quase o dobro dos livros de Paulo Coelho, nossa referência de best-seller literário. Em fevereiro de 2010, portanto, há mais de 2 anos, seus 458 livros (à época) somavam aproximadamente 45 milhões de cópias vendidas, segundo Cesar Perri, diretor da Federação Espírita Brasileira (FEB).
“Somente ‘Nosso Lar’ tem 2,5 milhões de edições comercializadas em 15 idiomas”, afirmou, à época, o referido diretor da FEB. Chico Xavier psicografou sete (7) dos dez (10) melhores livros espíritas do Século XX, conforme pesquisa realizada por órgãos da imprensa espírita (Organizações Candeia), os quais consultaram renomados nomes do movimento espírita nacional para chegarem a essa classificação.
“Parnaso de Além-Túmulo”, de 1932, foi sua primeira obra O primeiro lugar coube ao livro “Nosso Lar”, ditado pelo Espírito André Luiz (Primeiro lugar: “Nosso Lar”, André Luiz/Chico Xavier; Segundo lugar: “Paulo e Estêvão”, Emmanuel/Chico Xavier; Terceiro lugar: “Parnaso de Além-Túmulo”, Espíritos Diversos/Chico Xavier; Quarto lugar:
“O Problema do Ser, do Destino e da Dor”, Léon Denis; Quinto lugar: “Memórias de Um Suicida”, Camilo Castelo Branco/Yvonne A. Pereira; Sexto lugar: “A Caminho da Luz”, Emmanuel/Chico Xavier; Sétimo lugar: “O Espírito e o Tempo”, José Herculano Pires; Oitavo lugar: “Há Dois Mil Anos”, Emmanuel/Chico Xavier; Nono lugar: “Evolução em Dois Mundos”, André Luiz/Chico Xavier-Waldo Vieira;
Décimo lugar: “Missionários da Luz”, André Luiz/Chico Xavier). Apesar da elevação intelectual de sua obra, só estudou, em termos de educação formal, o chamado “primário”, pois teve que trabalhar para ajudar no sustento da família. Tal fato torna o conteúdo moral, a elevação estilística na linguagem e o volume total de sua psicografia ainda mais impressionantes. “Parnaso de Além-Túmulo” (livro de poesias publicado em 1932), sua primeira obra psicografada, constitui até hoje complexo enigma para estudiosos da literatura de orientação materialista, pois Chico trouxe de volta à crosta grande parte dos grandes nomes da literatura em língua portuguesa, do Brasil e de Portugal (56 poetas desencarnados), através de poesias totalmente inéditas.
As poesias demonstram, inequivocamente, o estilo peculiar de cada poeta, o que foi ratificado pela análise de diversos escritores renomados da época, tais como Menotti del Picchia e Humberto de Campos. Conforme registro no site da União Espírita Mineira (UEM), o qual foi obtido com o confrade Zenon Vilela, Chico Xavier psicografou algumas obras em tempo recorde, a saber: Em 1952, Chico psicografou 2 livros em 2 dias: “Roteiro” de Emmanuel (172 páginas) e “Pai Nosso” de Meimei (104 páginas). Em 1963, Chico psicografou 2 livros em 2 dias (neste caso, metades das obras, uma vez que são obras psicografadas por Chico Xavier e Waldo Vieira): Opinião Espírita (obra que contempla 204 páginas no total); e Sexo e Destino (obra que contempla 360 páginas no total). “Há Dois Mil Anos” foi seu primeiro romance mediúnico Em 31 de Março de 1969, data comemorativa do centenário da desencarnação de Allan Kardec, Chico psicografou 2 livros no mesmo dia: “Passos da Vida” (156 páginas) e “Estante da Vida” (184 páginas). Seu primeiro romance mediúnico “Há Dois Mil Anos” foi psicografado no curto espaço de tempo que vai de 24/10/1938 a 9/2/1939 (aproximadamente 3 meses e meio), nos intervalos de suas atividades profissionais. Tal psicografia chama a atenção, pois a chamada “cronologia romana” foi reconhecida como autêntica por especialistas do assunto. Fomentou direta e indiretamente um número colossal de outras obras de conteúdo evangélico-doutrinário de outros autores espíritas e não-espíritas, os quais se apoiaram em orientações, experiências mediúnicas, experiências vivenciais, dissertações evangélico-doutrinárias e trabalhos específicos dentro do movimento espírita narrados e vividos por Chico Xavier. Somente de livros biográficos publicados inspirados na vida de Chico Xavier temos um número superior a cem (100) obras. Participou da direção e orientação doutrinária de um grande número de casas espíritas em Pedro Leopoldo e em Uberaba, com destaque para o Centro Espírita Luiz Gonzaga (Pedro Leopoldo-MG), a Comunhão Espírita Cristã (Uberaba-MG) e o Grupo Espírita da Prece (Pedro Leopoldo). Foi médium psicofônico em um número incontável de reuniões de desobsessão, nas quais foi instrumento da doutrinação evangélico-doutrinária de um grande número de Espíritos sofredores. Foi médium de materialização e participante de reuniões de materialização, nas quais fenômenos extraordinários foram verificados por diversos indivíduos idôneos espíritas e não-espíritas. Foi médium de um número incontável de mensagens de Espíritos que, ao morrerem, deixaram suas famílias desesperadas, tornando-se um veículo de confirmação de imortalidade, conforto e esperança para milhares de famílias. De fato, o chamado “Correio de luz”, tarefa de difícil execução por constituir uma espécie de reunião mediúnica de certa forma pública, causava um grande desgaste físico ao médium, sem prejuízo qualquer à psicografia dos livros propriamente ditos, os quais eram feitos em horários alternativos. Chico Xavier jamais extraiu vantagens de suas obras O chamado “Correio de Luz” era desenvolvido com Chico Xavier rodeado por 400 a 500 pessoas em média, o que deu inúmeras evidências de autenticidade das comunicações mediúnicas, incluindo até mesmo estudos grafoscópicos das assinaturas dos “mortos”. Jamais recebeu qualquer recurso financeiro oriundo dos 412 livros psicografados em vida, tornando-se um incomparável exemplo da prática da mediunidade gratuita, ou seja, da mediunidade verdadeiramente espírita. Todos os direitos autorais foram doados para obras de caridade, as quais contribuíram e continuam contribuindo para a manutenção de obras de amor aos mais necessitados. A excelência mediúnica jamais foi obstáculo ao cumprimento fiel de suas atividades de trabalho material, no qual consta que foi um extraordinário cumpridor de seus deveres. De fato, segundo vários biógrafos, Chico jamais teria faltado a nem mesmo um único dia de trabalho. Em estudo desenvolvido por especialistas da área médica e das ciências naturais, foi constatado que Chico Xavier apresentava um eletroencefalograma correspondente ao perfil apresentado na epilepsia, sendo que jamais, em seus 92 anos de vida, o médium tenha apresentado qualquer sintoma dessa enfermidade. Este fato, que ainda é referência para estudos vigentes sobre o fenômeno mediúnico, denota que de forma nenhuma o médium estava “fingindo” o fenômeno, ou seja, o chamado “estado alterado de consciência” era legítimo. De fato, seria impossível a elaboração de qualquer obra intelectual, ainda mais da grandiosidade da obra de Chico Xavier, passando por um surto epiléptico. Apoiou e orientou um enorme número de médiuns, oradores, escritores e dirigentes espíritas em suas respectivas atividades doutrinárias, seja através do diálogo fraterno, seja por meio de cartas, sendo uma referência e um orientador indireto de um grande número de casas espíritas brasileiras. Despertou e inspirou diversas pessoas a estudarem, aderirem e trabalharem no Espiritismo, devido à excelência de sua obra, do ponto de vista intelecto-moral, associada igualmente à excelência moral de sua vida. Apesar de pobre, foi o arrimo da família Superou preconceitos sectários de religiosos, cientistas e materialistas, inspirando o respeito de religiosos de outras denominações em relação a ele próprio, à mediunidade e à Doutrina Espírita, contribuindo decisivamente para a diminuição do preconceito contra o Espiritismo em nossa sociedade. Foi ofendido, caluniado, processado e agredido fisicamente incontáveis vezes, sem jamais manifestar qualquer iniciativa de reação violenta contra tais atitudes, denotando uma paciência e uma disciplina moral, ante todo o tipo de pressão, que são raríssimas em toda a história da humanidade, mesmo para indivíduos que são referências de verdadeira santidade comportamental. Contribuiu com a caridade material, auxiliando grande número de indivíduos necessitados em Pedro Leopoldo e Uberaba, seja através do trabalho de assistência e promoção social espírita das entidades a que estava vinculado, seja através de seu esforço pessoal. Vale lembrar que, em registro de Jorge Rizzini, o qual foi ao ar em uma das edições do “Globo Repórter”, filas de mais de 4 quilômetros eram formadas por ocasião do Natal em Uberaba, quando um número incontável de necessitados eram assistidos. Manteve altíssimo nível profissional em suas atividades associadas ao “pão material”, sem nenhum prejuízo para suas atividades mediúnico-evangélico-doutrinárias, assim como a excelência mediúnica jamais foi obstáculo ao cumprimento fiel de suas atividades de trabalho material. Foi referência de educação e cidadania para espíritas e não-espíritas em Pedro Leopoldo e Uberaba, cidades mineiras em que ele viveu, respectivamente, 48 e 44 anos, aproximadamente. Chico Xavier foi arrimo de sua família, tendo ao todo 14 irmãos, oito (8) deles fruto do casamento de seu pai, Sr. João Xavier, com sua mãe, Dona Maria João de Deus, sendo que dos nove filhos – Maria Cândida, Luiza, Carmosina, José, Maria de Lourdes, Chico Xavier, Raimundo, Maria da Conceição e Geralda – seis, incluindo o Chico, foram entregues a padrinhos e amigos. Vale ressaltar que Chico sofreu muito nessa fase de sua vida, pois foi entregue à sua madrinha Rita de Cássia, que era uma mulher desequilibrada, que costumava aplicar em torno de três (3) surras diárias nele, além de submetê-lo a situações humilhantes. O povo do Brasil o elegeu o maior brasileiro da história Essa fase durou aproximadamente dois (2) anos. Os outros seis (6) irmãos foram fruto do segundo casamento de seu pai, que, após a morte de Dona Maria João de Deus, consorciou-se com Dona Cidália Batista. Os seis novos irmãos – André Luiz, Lucília, Neusa, Cidália, Doralice e João Cândido – proporcionaram a Chico Xavier um número enorme de sobrinhos.
Chico auxiliou a todos material e espiritualmente, sendo fundamental para a manutenção material da família, incluindo a criação dos sobrinhos, principalmente depois da morte prematura de seu irmão mais velho, José Xavier, e da enfermidade reumática de seu pai, João Xavier. Tendo nascido em 2 de abril de 1910 em família pobre, sofreu com muitas dificuldades para manter todo o trabalho de caridade material, que foi uma constante em sua vida de 92 anos de esforços. Como todos sabem, ele desencarnou em 30/6/2002. Dormia em média apenas 4 horas por dia para conseguir concluir todo o trabalho material e todo o trabalho espírita/espiritual que constituíam as aproximadamente 20 horas restantes em cada um dos sete dias da semana, sem interrupções. Sofreu com diversos problemas de saúde durante toda a existência, tais como tuberculose, catarata, infarto do miocárdio, angina pectoris, hiperplasia prostática, um olho praticamente cego etc., sem jamais alegar indisposição física ou impedimento material para o cumprimento de sua tarefa. Adotou, criou e educou como filho Eurípedes Higino dos Reis, que se formou odontólogo em Uberaba-MG. Foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz no início da década de oitenta (80) em uma campanha que mobilizou grandes nomes da cultura do país. Foi eleito “O Mineiro do Século”, por promoção da Telemar e da Rede Globo Minas.
Por meio de eleição organizada pelos auditores independentes da Receita Federal foi considerado uma das oito (8) mais importantes figuras mundiais ao lado de Madre Tereza de Calcutá, Mandela, Sabin, Carlitos, Santos Dumont, Gandhi e Che Guevara. Foi eleito “O Maior Brasileiro da História” em promoção organizada pela Revista Época em 2006 e, no dia 3 de outubro deste ano, foi o grande vencedor da competição organizada pelo SBT que o consagrou como “O Maior Brasileiro de Todos os Tempos”.
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