No Brasil existe o caso de um padre no estado do Rio de Janeiro que é autorizado pelo pelo arcebispo Dom Orani João Tempesta a praticar o exorcismo.Há onze anos, o padre comanda a Paróquia Sagrada Família, na favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, zona norte da capital fluminense. Segundo ele, existem duas formas de se fazer o exorcismo: uma em menor escala, na qual é possível alcançar a cura com orações de libertação, e outra maior, em que é necessário um ritual. A primeira ocorre para casos de opressão, quando "aquela voz [interior] fica te levando a pensar e agir mal", e de obsessão, no qual as pessoas são obsessas "por dinheiro ou por prazer". Já o exorcismo maior é feito por conta de possessão do demônio.
"O demônio toma todo o corpo da pessoa. Ela muda de voz, fala línguas que nunca estudou e começa a saber coisas ocultas. Uma das técnicas que a gente faz, quando quer saber se a pessoa está possuída, é esconder alguma coisa dentro do bolso e perguntar ao demônio o que é", explicou o padre. "Se ela realmente tiver o demônio, ela vai dizer. Se for só a pessoa, ela nunca vai saber." Antes de o exorcista atender o paciente, o religioso explica que há uma análise do caso, por parte de membros da igreja e de uma equipe formada por psiquiatras, psicólogos e neurocirurgiões.
Após a comprovação da possessão do demônio, o padre está autorizado a fazer o ritual. a praticar o exorcismo no Brasil é o padre Geovane Ferreira no Rio de Janeiro
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