Resultado de imagem para QUEIMAR LIVROS ALLAN KARDEC
Resultado de imagem para waly salomão frases
Uma casa sem livros é como um corpo sem alma., Cícero

...SÓ SEI QUE NADA SEI!

Resultado de imagem para george orwell jornalismo
Resultado de imagem para pr 323 campanha mortes


 



Resultado de imagem para gif animated books

Resultado de imagem para george orwell jornalismo
Resultado de imagem para war and peace book

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

O prazer de ler e de sonhar acordado

Resultado de imagem para leitura

Para começar, é necessário mostrar a importância da leitura. E faço isso citando uma palestra que Neil Gaiman, o criador dos quadrinhos Sandman e de muitas outras obras adultas e infantojuvenis, deu na Reading Agency, uma instituição filantrópica inglesa, cuja missão é “dar a todos oportunidades iguais na vida, ajudando-os a se tornarem leitores confiantes e entusiasmados. Porque tudo muda quando lemos”. (Tradução minha, feita a partir do site da instituição). 

 Gaiman nos diz que certa vez, em Nova York, escutou um palestrante falar sobre a construção de prisões privadas nos Estados Unidos, uma indústria em amplo crescimento. Sabemos que todo investimento, para ser bem executado, precisa de planejamento a curto, médio e longo prazo. Nesse caso, planejamento a longo prazo das indústrias de prisões privadas precisa prever quantos prisioneiros existirão nos próximos anos para que nesse período não haja escassez de espaço. 

Estudos feitos por essas indústrias encontraram uma maneira bastante fácil para descobrir o número final. Eles simplesmente basearam suas teorias na porcentagem de crianças entre 10 e 11 anos que não conseguiam ler. Claro que essa relação não é perfeita e nem deseja reduzir cálculos sociais tão complexos a uma porcentagem de pessoas que conseguem ler efetivamente ou por prazer. Se fosse assim tão simples, não haveria criminalidade em sociedades alfabetizadas. Porém, segundo Gaiman, o principal motivo para isso é que pessoas alfabetizadas leem por prazer, principalmente ficção. 

As utilidades da leitura 

Quem gosta de ler vai entender a analogia que vou fazer agora, apesar de ser um tanto quanto estranha: ler é uma droga viciante. Vicia porque não permite ao leitor adicto ter controle sobre o fluxo de leitura. O viciado é obrigado a virar a próxima página, a continuar lendo a história para saber o que acontece em seguida e, enquanto não sacia esse desejo crônico, não consegue parar de ler. E, como toda a droga, a prática literária requer um ingrediente indispensável: o prazer. E é com esse tesão que a primeira utilidade da leitura aparece. A cada novo livro, uma nova porta se abre. E o adicto sempre quer experimentar uma droga – livro – mais forte, com o objetivo de reproduzir o prazer que teve durante a última leitura. Sendo assim, um livro leva a outro, e novos caminhos, novas ideias e novos mundos se abrem. Por consequência disso não sou contra nenhum tipo de leitura. Pelo contrário, acho que a pessoa deve ler aquilo que deseja, pois só assim conseguirá alcançar leituras mais densas e complexas no decorrer de sua carreira como leitor. Lembram-se daquela expressão antiga que nossos pais diziam para nós, “ninguém nasce sabendo”? 

Pois é, ela também se aplica na leitura. 

É claro que existem gênios superdotados que já lia A Divina Comédia de Dante Alighieri com menos de dez anos, mas certamente esses indivíduos são exceções raríssimas. A maioria das pessoas não consegue fazer isso dada a dificuldade em entender uma história escrita em versos e repleta de simbolismos. E para aqueles que se encontram na maioria, ler livros complexos de maneira plena requer exercício e bagagem literária, que não se constrói da noite para o dia. 
Resultado de imagem para leitura
Conteúdo - Filipe Larêdo

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

VIDEO : Reforma Protestante



Resultado de imagem para Reforma Protestante

VIDEO
Resultado de imagem para Reforma Protestante
Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão culminado no início do século XVI por Martinho Lutero, quando através da publicação de suas 95 teses, em 31 de outubro de 1517 na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana, propondo uma reforma no catolicismo romano. Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como os Cinco Solas.

Lutero foi apoiado por vários religiosos e governantes europeus provocando uma revolução religiosa, iniciada na Alemanha, estendendo-se pela Suíça, França, Países Baixos, Reino Unido, Escandinávia e algumas partes do Leste europeu, principalmente os Países Bálticos e a Hungria. A resposta da Igreja Católica Romana foi o movimento conhecido como Contrarreforma ou Reforma Católica, iniciada no Concílio de Trento. 

 O resultado da Reforma Protestante foi a divisão da chamada Igreja do Ocidente entre os católicos romanos e os reformados ou protestantes, originando o protestantismo.

TOP 10 - Barrabás de Pär Fabian Lagerkvist

Este livro está entre os dez melhores que li
Leitura primorosa , talvez um dos melhores livros que li nos últimos anos , refiro me ao clássico Barrabás sugerido pelo meu amigo reverendo Irani Marques( de azul na foto abaixo) - Barrabás  é um livro escrito pelo premiado escritor sueco Pär Fabian Lagerkvist , laureado com o Nobel de Literatura de 1951. 
*Irani Marques e seu filho Luciano Fiuza
 Lagerkvist escreveu durante os anos 20 até final dos 70 poemas, peças de teatro, novelas e contos. Tinha como principal tema em suas obras a temática do bem e mal.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - FORD & TAYLOR


Resultado de imagem para taylor e ford
Estudei esse "tema" por mais de dois anos na faculdade , e continuo fascinado pela sua dialética:
Resultado de imagem para taylor e ford  

"Logo nas primeiras décadas do século XX, em Detroit, Henry Ford coloca em prática na sua fábrica de automóveis a produção em série, através das famosas linhas de montagem. Essa nova forma de trabalho consistia na avançada fragmentação de tarefas entre os diversos operários de sua fábrica.Logo nas primeiras décadas do século XX, em Detroit, Henry Ford coloca em prática na sua fábrica de automóveis a produção em série, através das famosas linhas de montagem. Essa nova forma de trabalho consistia na avançada fragmentação de tarefas entre os diversos operários de sua fábrica.
Resultado de imagem para revolucion industrial
Para obter a colaboração dos funcionários, foram estabelecidos remuneração e prêmios extras. A produção individual, até o nível de 100% de eficiência no tempo padrão (tempo médio que um operário leva para executar as tarefas), era remunerada conforme o número de peças produzidas. Acima dessa porcentagem, a remuneração por pela seria acrescida de um prêmio de produção ou incentivo salarial adicional, que aumentava à medida que a eficiência do operário era elevada. 

Resultado de imagem para revolucion industrial
Além de racionalizar o trabalho do operário, Taylor tentou mudar o comportamento dos supervisores, chefes, gerentes e diretores que ainda trabalhavam nos velhos padrões, criando, assim, a Administração Científica, que foi rapidamente aplicada na indústria americana, estendendo-se a todos os países e campos de atividade. No entanto, seus princípios de superespecialização foram criticados por robotizar o operário, fazendo-o perder a liberdade e a iniciativa de estabelecer sua própria maneira de trabalhar. Na segunda metade do século XX, quase todas as indústrias já estavam mecanizadas e a automação alcançou todos os setores das fábricas. 

As inovações técnicas aumentaram a capacidade produtiva das indústrias e o acúmulo de capital. As potências industriais passaram a buscar novos mercados consumidores, fruto do neocolonialismo. 

Os empresários investiram em outros países. Os avanços na medicina sanitária favoreceram o crescimento demográfico, aumentando a oferta de operários. Nos países desenvolvidos, surge o fantasma do desemprego. A dobradinha Ford-Taylor orientou durante décadas a estrutura de trabalho no interior das fábricas. 

A busca pela maior produtividade com o menor custo levou a fábrica de Ford a construir um carro que, graças à racionalização do trabalho, teve seu custo reduzido significativamente: foi o Ford Modelo T, completamente produzido dentro da fábrica Ford e respeitando na sua fabricação todos os preceitos fordistas-tayloristas. A produção desse carro em série tinha, porém, um inconveniente, se assim podemos dizer: todos os carros eram produzidos iguais, em todos os sentidos. 

Como o objetivo principal era a redução de custos e o aumento da produtividade, o Modelo T só poderia ser fabricado de um mesmo jeito, inclusive na sua cor. Isso levou Ford a criar uma campanha publicitária dizendo que todo americano poderia ter o seu Ford Modelo T da cor que quisesse, contanto que a cor fosse preta. Era o paradigma da produção em série para atender a demanda de uma sociedade tipicamente de massa. Uma pequena observação: todo americano poderia ter o seu Ford Modelo T, no entanto, os funcionários da Ford dificilmente conseguiram comprar o seu Modelo 

Na busca pela eliminação do desperdício e da ociosidade operária e pela redução dos custos de produção, Taylor iniciou seus estudos sobre a Ciência da Administração, no começo do século XX. Desenvolveu técnicas de racionalização do trabalho operário e, em 1903, analisou e controlou o tempo e o movimento do homem e da máquina em cada tarefa, para aperfeiçoá-los e racionalizá-los gradativamente. Com base na idéia de que a eficiência aumenta com a especialização, Taylor dividiu o trabalho e limitou cada operário à execução de uma única tarefa, de maneira contínua e repetitiva.
 Resultado de imagem para revolucion industrial

Fonte: http://pessoal.educacional.com.br/up/20021/1111376/t1311.asp
http://agranderevolucaoindustrial.blogspot.com.br/2010/03/ford-e-taylor-logo-nas-primeiras.html

sábado, 24 de dezembro de 2016

War is over, if you want it

                    Por Gilberto M. A. Rodrigues 

Resultado de imagem para crise humanitaire
 A grave crise humanitária internacional em curso inseriu o tema dos refugiados na agenda da alta política, para usar uma expressão cunhada pelos realistas nas relações internacionais. Fala-se em crise humanitária na Europa, como se receber refugiados fosse o maior problema. Há um grande equívoco no tratamento desse tema pela grande mídia, cujo foco tem sido mais os discursos convenientes e as posições resistentes de governos europeus, e menos a pressão sobre os países em desenvolvimento e a condição das vítimas dos conflitos armados e de violações massivas de direitos humanos. Nos termos da Convenção de Genebra de 1951 e da política global para refugiados sob amparo do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), as soluções para refugiados são de dois tipos: soluções temporárias e duradouras. 
Resultado de imagem para crise humanitaire

Elas passam pelo exercício do Direito Internacional dos Refugiados e pela responsabilidade moral de países que contribuíram com a própria crise. E elas passam, também, pelo exercício do princípio da solidariedade internacional. A opinião pública é sistematicamente induzida a acreditar que os países europeus, e do Norte Global em geral, são os que recebem mais refugiados. Essa é uma inversão perversa dos fatos. Os que mais recebem refugiados são os países em desenvolvimento, fronteiriços aos países em crise humanitária. Não há focos de refugiados europeus (salvo o caso da Ucrânia, uma exceção). Todas as crises humanitárias se desenrolam nos países em desenvolvimento: na África, no Oriente Médio, na Ásia e na América Latina. 


 Os países de primeiro acolhimento – na terminologia do Acnur – são sempre os países em desenvolvimento próximos àqueles afetados pelas crises. Alguns exemplos impressionantes de recepção de refugiados são o Líbano e a Turquia em relação à crise na Síria; o Irã em relação às crises do Iraque e do Afeganistão; o Quênia, em relação à crise na Somália; o Equador e a Venezuela em relação à crise da Colômbia. O Direito Internacional dos Refugiados determina que as fronteiras devem estar abertas para a passagem de refugiados – que não podem ser devolvidos em nenhuma hipótese (princípio do non refoulement). Esses países em desenvolvimento, que não contribuíram para as crises de seus vizinhos, são obrigados a receber grandes fluxos de refugiados e o fazem sem cerimônias, cumprindo com seus compromissos internacionais e indo além, exercitando a solidariedade. Esses países de primeiro acolhimento são, de longe, os maiores afetados pela chegada de milhares e milhões de refugiados. Para refugiados que se deslocam aos milhares e permanecem em regiões de fronteira inóspita, o Acnur tem soluções temporárias, via logística humanitária. Porém, a crise econômica mundial, desde 2008, diminuiu dramaticamente os recursos canalizados para essas ações, impactando negativamente o orçamento da Agência que depende de doações, e não recebe verbas da ONU, salvo para o pagamento de seus funcionários. A essa situação crítica de escassez de recursos se somou a elevação de refugiados e deslocados internos, a um patamar que, após 70 anos, ultrapassou o número de migrantes forçados da Segunda Guerra Mundial. 


Nesse contexto de grave crise humanitária, agravada pela crise econômica, que limita a ação do Acnur nos países de primeiro acolhimento, milhares de refugiados se lançam à arriscada aventura de buscar, por conta própria, países de segundo acolhimento; a Europa tem sido seu objetivo. Os países procurados pelos refugiados são principalmente da União Europeia (a Noruega é uma exceção). Diante do grande fluxo de refugiados, por terra ou pela via marítima, a UE tem tido uma postura que beira à ilegalidade, com o fechamento de fronteiras, ações para coibir a chegada de refugiados na origem e o estabelecimento de cotas rígidas de entrada de refugiados. Além das obrigações legais de receber refugiados e não devolvê-los, derivadas do Direito Internacional, já reconhecidas pela Corte Europeia de Direitos Humanos de Estrasburgo, no caso em que a Itália foi condenada (2012), a Europa tem a obrigação moral de acolher refugiados. 

 Esse imperativo moral advém da responsabilidade histórica pelo legado negativo do colonialismo e da responsabilidade pelas intervenções unilaterais no conflito da Síria, apoiando rebeldes e mercenários com armas e recursos de outra ordem. Não é possível eximir-se dessa responsabilidade moral no momento em que as vítimas de tais ações acorrem à suas fronteiras. Tampouco se pode imputar culpa somente a países individualmente considerados, como Grécia, Itália e Hungria, por meio do qual os refugiados alcançam a Europa. Pelo Direito Comunitário Europeu, todos os países da UE exercem controle migratório em nome do bloco, não apenas por um ato de soberania própria. A foto da criança curda, refugiada da Síria, encontrada morta numa praia da Turquia, que gerou comoção mundial, abriu uma janela de oportunidade para o exercício da solidariedade global, contrariando a tendência à xenofobia imperante. O papa Francisco contribuiu para instigar a solidariedade convocando cada família católica a receber refugiados. Frágil, essa janela de oportunidade se manterá aberta por pouco tempo. A sensibilização para a condição de extrema vulnerabilidade dos refugiados não é crucial apenas para as políticas de proteção, voltadas majoritariamente para soluções temporárias. Ela é tão ou mais importante nas soluções duradouras, em que as políticas de integração dos refugiados – que incluem acesso à educação, saúde, habitação, trabalho etc. – são absolutamente necessárias para sua integridade física e psicológica.  
Solidariedade brasileira 


Vale destacar que o Brasil vem acolhendo mais refugiados nos últimos anos e tomou uma iniciativa importante em relação aos refugiados sírios: em 2013, o Conselho Nacional para Refugiados (Conare) aprovou a Resolução n. 17, criando procedimento especial para concessão de vistos humanitários para sírios, uma via rápida para receber solicitantes de refúgio da Síria. Essa resolução, com prazo de dois anos, foi renovada pela Resolução 20, aprovada em setembro, gerando uma parceria entre o Brasil e o Acnur em termos mais abrangentes, celebrada em 5 de outubro, em Genebra. Embora a capacidade brasileira de recepção de refugiados, como país distante das zonas de conflitos e de segundo acolhimento, seja reduzida pela distância, a política proativa de recepção de refugiados, amparada no principio da solidariedade internacional, é digna de louvor e serve como exemplo para outros países.
*Gilberto M. A. Rodrigues é Professor do Curso de Relações Internacionais e membro da Cátedra Sergio Vieira de Mello para Refugiados da Universidade Federal do ABC. Pós-doutor em Direitos Humanos pela Universidade de Notre Dame (EUA). Membro do GRI.
Resultado de imagem para carta capital logo

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Bosch

Resultado de imagem
Heroen van Aeken, cujo pseudônimo é Hieronymus Bosch, e também conhecido como Jeroen Bosch Hertogenbosch, c. 1450 — 9 de Agosto de 1516), foi um pintor e gravador holandês dos séculos XV e XVI. Muitos dos seus trabalhos retratam cenas de pecado e tentação, recorrendo à utilização de figuras simbólicas complexas, originais, imaginativas e caricaturais, muitas das quais eram obscuras mesmo no seu tempo. 
 Pintores alemães como Martin Schongauer, Matthias Grünewald e Albrecht Dürer influenciaram a obra de Bosch. Apesar de ter sido quase contemporâneo de Jan van Eyck, seu estilo era completamente diferente. 
Imagem relacionada
 Especula-se que sua obra terá sido uma das fontes do movimento surrealista do século XX, que teve mestres como Max Ernst e Salvador Dalí. Pieter Brueghel, o Velho foi influenciado pela arte de Bosch e produziu vários quadros em um estilo semelhante.

Rembrandt

© Texto de João Werner 
Resultado de imagem para Rembrandt
 Rembrandt Harmens van Rijn foi um dos maiores ícones e exemplo das desventuras que se abatem sobre certas personalidades criativas na história da pintura. Filho de moleiro e neto de padeiro, Rembrandt nasceu em Leiden, a segunda cidade das Províncias Unidas (atual Holanda) em 16 de julho de 1606. Nos 40 anos seguintes, vive um período de prosperidade, enriquece e torna-se um dos mais conhecidos e respeitados pintores da burguesia holandesa. 
Resultado de imagem para Rembrandt
 Veja mais: http://www.auladearte.com.br/historia_da_arte/rembrandt.htm#ixzz4Tbl35j8Y Under Creative Commons License: Attribution Share Alike

Van Gogh

Resultado de imagem para van gogh obras
Vincent Willem van Gogh (pronúncia em neerlandês: [ˈvɪnsɛnt ˈʋɪləm vɑn ˈɣɔx] (Ltspkr.png ouça); Zundert, 30 de março de 1853 — Auvers-sur-Oise, 29 de julho de 1890) foi um pintor pós-impressionista neerlandês. Sua produção inclui retratos, autorretratos, paisagens e naturezas-mortas de ciprestes, campos de trigo e girassóis. 
Resultado de imagem para van gogh obras
Desenhava desde a infância, mas deu início às atividades de pintura somente ao fim dos seus vinte anos. Muitos de seus trabalhos mais conhecidos foram finalizados durante os dois últimos anos de vida. Em pouco mais de uma década, produziu mais de 2 100 obras de arte, incluindo 860 telas a óleo e cerca de 1 300 aquarelas, desenhos, esboços e gravuras. Van Gogh nasceu numa família de classe média alta e passou o início de sua vida adulta a trabalhar para uma firma de negociantes de arte. Viajou por Haia, Londres e Paris, posteriormente indo lecionar em Isleworth e Ramsgate. 

Profundamente religioso quando mais jovem, aspirava a ser um pastor. A partir de 1879, serviu como missionário numa região de mineração na Bélgica, onde começou a esboçar representações de pessoas da comunidade local. Em 1885, pintou seu primeiro grande trabalho. A paleta por ele empregada à época consistia principalmente em tons terrosos sombrios e não mostrava nenhum sinal da coloração vívida que viria a distinguir suas pinturas posteriores. 

Em março de 1886, mudou-se para Paris, onde conheceu os impressionistas franceses. Mais tarde, migrou para o sul daquele país, onde passou a ser influenciado pela forte incidência solar da região, algo que estimulou o desenvolvimento de trabalhos em maior complexidade cromática. Essa mudança veio a criar um estilo único e altamente reconhecível que encontrou auge durante sua estada em Arles, em 1888. Após tempos sofrendo de ansiedade e com crises de desequilíbrio mental, van Gogh morreu aos 37 anos em decorrência de uma ferida de bala auto-infligida, num ato de suicídio. Até que ponto a saúde mental afetou sua produção figurativa tem sido uma questão amplamente debatida por acadêmicos. 
Resultado de imagem para van gogh obras
Apesar da tendência generalizada de se romantizar sua má condição psíquica, críticos contemporâneos vêem no pós-impressionista um artista profundamente frustrado com a inatividade e a incoerência forjada pela doença. Suas últimas pinturas, contudo, mostram-no ao auge de suas habilidades, completamente sob controle e, de acordo com o crítico de arte Robert Hughes, "ansiando por concisão e graça". Van Gogh é considerado um dos pioneiros estabelecedores da ligação entre as tendências impressionistas e as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XIX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstracionismo. 
Resultado de imagem para van gogh obras
Sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição das suas telas em Paris, em 17 de março de 1901. Com uma vasta obra, o artista é considerado um dos mais importantes da história. Em sua homenagem, foi fundado o Museu Van Gogh, em Amsterdã, dedicado à difusão de seu legado.

Significado de Misantropia

O que é Misantropia: 
Resultado de imagem para van gogh obras
Misantropia é a aversão e repulsa aos seres humanos ou à humanidade. O misantropo (indivíduo que pratica a misantropia) é alguém que se sente desconfortável com a vida em sociedade, além de desconfiar e antipatizar com as outras pessoas.

 Etimologicamente, o termo misantropia surgiu a partir da junção de duas palavras gregas: anthropos, que quer dizer "ser humano", e misos​, que significa "ódio". A misantropia não está associada diretamente com atitudes extremas de ódio, como o sentimento de extermínio da raça humana, por exemplo. Pode ser reproduzida através de várias formas, sendo a mais comum a introspecção, a timidez ou o comportamento antissocial. 

 A depressão, a tristeza e a melancolia são sentimentos que estão associados com a misantropia. No entanto, para os misantropos, essas condições não são consideradas essencialmente negativas. 

Os misantropos preferem permanecer em um estado de isolamento ou distanciamento social, que pode ser interpretado como um ato depressivo. Alguns psicólogos alegam que a misantropia pode ser causada por diversos motivos, como o isolamento ou a alienação social, quando o misantropo acredita que não se enquadra em nenhum grupo social ou que não possua as características comuns de determinada sociedade. Uma possível explicação para a repulsa que os misantropos sentem dos seres humanos, nomeadamente da vida em sociedade, está no medo da desilusão, além do constante foco nos aspectos negativos da humanidade. 

 Normalmente, um indivíduo começa a dar sinais de misantropia ainda nos primeiros anos de vida. A timidez excessiva, a dificuldade em fazer amizades e o desejo em ficar longe de outras pessoas podem ser alguns sintomas de misantropia na infância. 


 A misantropia pode se manifestar em casos extremos, como um conjunto que engloba diversos tipos de intolerâncias dentro grupos sociais ou étnicos específicos, como a misoginia (repulsa e ódio por mulheres), xenofobia (ódio por estrangeiros), homofobia (ódio de homossexuais) e etc. Saiba mais sobre Misoginia, Xenofobia e Homofobia.
Significados

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

HOMOSSEXUALIDADE E O COMPLEXO DE ÉDIPO

Resultado de imagem para complicado

Não existem estudos conclusivos demonstrando as causas reais da Homossexualidade. De acordo com as teorias de Sigmund Freud (pai da psicanálise), a homossexualidade seria como uma saída negativa do complexo de Édipo. O que seria isso? 

Para tentar explicar sem que seja usada uma linguagem técnica, seria mais ou menos assim: a criança por volta dos 4 ou 5 anos de idade desenvolve um amor pela sua mãe e estabelece com ela, uma relação libidinosa. Édipo foi um homem que se apaixonou por sua mãe, daí o nome usado para entender o processo pelo qual a criança passa nessa fase de vida. 

O complexo de Édipo parece ser universal, ou seja, ele parece ocorrer independente da cultura que a criança esteja inserida. Pode acontecer com os meninos em relação à mãe e com as meninas em relação ao pai. O processo se dá da mesma forma. 

É difícil para quase todas as pessoas imaginarem e, principalmente, aceitarem que uma criança possa ter desejos pela própria mãe. No entanto, quase todos nós podemos observar como é comum a criança ficar agarrada à mãe, chegando ao ponto de parecer desejar impedir que o pai tenha contato mais íntimo com ela (mãe). 

A criança parece reagir à aproximação do pai em relação à mãe, com ciúmes, chegando a tentar afastar o casal. Quem nunca viu uma criança fazer questão de dormir na cama dos pais, ou sentando-se para assistir à televisão, posicionando-se entre eles e até mesmo separando literalmente os pais quando eles trocam carinho. 

 É importante que o pai coloque limites na criança mostrando a ela que aquela mulher “é dele” e que ele tem o direito de namorá-la e que , a criança quando crescer, também terá a sua namorada. Estabelece-se assim um sentimento de rivalidade do filho em relação ao pai. No entanto, com o passar do tempo, a criança vai aprendendo a lidar com isso passando até mesmo a se identificar com o pai e a desejar mais a sua companhia, e a interiorizar as características masculinas dele. A criança passa então a desejar o mesmo objeto de amor que o pai deseja, ou seja, assim como o pai, o menino também passará a sentir desejo por mulheres. Isso será construído na infância e poderá manifestar-se um pouco mais tarde, talvez na pré-adolescência. 

Segundo Freud, quando o pai não consegue estabelecer esse limite, o filho passa a se identificar com a mãe e não com o pai e, passará a buscar, então, o mesmo objeto de amor que a mãe buscou, ou seja, o homem. Assim, fica estabelecida então, a relação homossexual; um homem tendo como objeto de amor um outro homem. O mesmo processo ocorre com a mulher em relação ao pai. A dificuldade de estabelecer esse limite fica ainda mais provável de acontecer num relacionamento em que o pai é uma figura mais passiva e a mãe, mais superprotetora. Alguns casos parecem não estar de acordo com a teoria de Freud. O que define a nossa orientação afetivo-sexual parece ainda não ser tão bem explicado. Alguns estudos tentam demonstrar uma influência de fatores genéticos na homossexualidade. No entanto, parece não existir nada conclusivo sobre esse assunto. 

 Existem muitos preconceitos em relação à homossexualidade. Muitas vezes a pessoa homossexual tem dificuldades em se assumir como tal, trazendo enormes conflitos que dificultam a sua vida. Muitos pais quando descobrem ou percebem que seu filho(a) é homossexual, entram em desespero, sem saber lidar com a questão. A não aceitação da própria homossexualidade não só pode levar à depressão e angústia como a um forte desajustamento social. Não seria muito correto utilizarmos o termo “TRATAMENTO”, uma vez que a homossexualidade não é uma doença e nem é considerada disfunção sexual. Dessa forma , não há nada a ser tratado. A homosexualidade é apenas considerada um desvio no comportamento. Para ajudar a pessoa a se entender, a assumir a sua homossexualidade e a ficar em paz consigo mesma, é proposto um trabalho por meio da psicoterapia. Mesmo que a pessoa tenha dificuldades em assumir a sua homossexualidade diante da sociedade, é importante que ela a assuma para si mesma, para que possa "viver sem conflitos". Algumas pessoas demonstram o desejo de deixarem de ser homossexuais objetivando uma heterossexualidade por meio da psicoterapia. Isso não é possível, pois ao contrário do que muitas pessoas imaginam, homossexualidade não é uma opção sexual e sim uma orientação sexual e, absolutamente, não há como ser mudado. É imprescindível a análise de um profissional para um tratamento eficiente. 
tratamento ejaculação precoce e dificuldades de ereção

The Ladykillers

Resultado de imagem para The Ladykillers
Não era muito fã do Tom Hanks até ver 
The Ladykillers
Resultado de imagem para The Ladykillers
Resultado de imagem para matadores de velhinha
VIDEO:

The Ladykillers (Matadores de Velhinha (título no Brasil) ou O Quinteto da Morte (título em Portugal)) é um filme estadunidense de 2004 do gênero humor negro, dirigido por Ethan e Joel Coen. O filme foi muito criticado por não ser fiél a versão antiga de 1955, com Alec Guinness.
Resultado de imagem para The Ladykillers
O professor G.H Dorr pretende assaltar um cassino em New Orleans e para isso se aloja na casa de uma velha senhora afirmando ser um músico e ter uma banda dedicada à música barroca, para isso, ele lidera um grupo de homens certamente caricatos, porém habilidosos, que se juntam a ele após cada um perder seu respectivo emprego, na intenção de que estes o ajudem a tomar o dinheiro do mesmo para si, podendo dividir entre eles quando a missão for cumprida. 
Resultado de imagem para The Ladykillers
A localização do sobrado onde mora a velha senhora é próxima a um cassino e o plano é cavarem um túnel subterrâneo para furtá-lo, nisso o grupo aluga o porão da velhinha e conseguem seu intento. Porém, a velhinha descobre o plano deles e, sendo religiosa, decide denunciá-los, o que os leva a, como solução, eliminá-la. 

Uma tarefa que não se revela nada fácil.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Evidências: A destruição de Jerusalém

Resultado de imagem para jerusalem

Já dizem os escritores que escrever sobre a cidade de Jerusalém não é uma tarefa fácil. Isto se dá devido ao fato de sua importância histórica: para o povo judeu, é o local do templo e capital histórica de Judá. Para os cristãos, local da morte e ressurreição de Jesus. Para os muçulmanos, local da ascensão de Maomé ao céu. Cabe ainda destacar que Jerusalém é uma cidade habitada, o que dificulta escavações arqueológicas, que poderiam trazer à tona novas informações sobre a antiga cidade. Além disso, existem ainda hoje conflitos político e religioso por disputa de territórios entre palestinos e judeus.

Origem: "Jerusalém" significa em hebraico, habitação de paz. Seu nome é mencionado pela primeira vez nas escrituras em Josué 10,11. Entretanto, emGênesis14, 18, encontramos uma referência sobre a cidade, que aparece com o nome de Salém. De acordo com a tradição, assim era chamada a capital judaica.

Localização: A cidade está localizada em torno de 750 metros acima do nível do mar e entre dois vales: o Hinom, ao oeste e ao sul, e o Cendron, ao leste, que separa a cidade do Monte das Oliveiras. Situada nas Montanhas da Judéia, entre o mar mediterrâneo e o norte do mar morto. 
Resultado de imagem para jerusalem pontos turisticos
 Histórico: Sobre a Jerusalém antiga existem poucas informações. Nas cartas de Amarna (séc.XIV a. C.), há uma referência a uma cidade chamada Urusalim, governada pelo rei Abdu-Heba, que escreveu ao faraó pedindo ajuda para combater os Habirus. Gn 14, 18-20 faz menção a uma cidade de nome Salem que era governada pelo rei Melquisedec, e que muitos acreditam tratar-se se Jerusalém. A primeira referência bíblica importante encontramos no livro de Josué, onde é relatada a conquista de Jerusalém, quando Josué derrotou uma coligação de cinco reis, entre eles o rei Adonisedec de Jerusalém, (cf. Js10, 1-27). Apesar de que, em Js 15,8. 63, os jebuseus continuaram habitando a cidade. Mais tarde, em 2Sm 5,6-10, Davi toma Jerusalém dos jebuseus e faz dela o centro de seu reinado. A Jerusalém do tempo de Davi esta localizada fora da atual muralha da cidade antiga, e não passava de uma aldeia de três ou quatro hectares. Jerusalém só adquiriu importância depois da destruição da Samaria pelos Assírios, em 722 a.C. Nesse período, Jerusalém passou, em pouco tempo, de uma aldeia de mil habitantes a uma cidade de quinze mil. 

Hoje pode-se observar no moderno museu de Jerusalém uma interessante maquete da cidade do período romano e que mostra o surgimento dos bairros novos na cidade. Por volta de 701 a. C. Ezequias, rei de Jerusalém, se rebelou contra o domínio assírio. Foi então que Ezequias construiu a forte muralha (cf. Is22, 10; 2Cr 32,5) com pedras que chegam a alcançar sete metros de espessura, como pode ser visto atualmente nas escavações. Para essa época, Ezequias também cavou o túnel de 513 metros a fim de trazer água da fonte de Gion para dentro da muralha da cidade, até o reservatório de Siloé (cf. 2Rs 20,20; 2Cr 32, 2-4. 30). O túnel foi escavado na rocha em forma de S começando simultaneamente pelas duas extremidades. Uma inscrição encontrada no interior do túnel relata o momento emocionante do encontro dos dois grupos de escavadores. Descoberto por Edward Robson em 1838, o túnel encontra-se aberto, hoje em dia, para visitas. 

 Em 587 a.C., Jerusalém foi destruída por Nabucodonosor, e sua população deportada para Babilônia. A cidade ficou abandonada por cinquenta anos, quando foi reconstruída, junto com o templo, pelos judeus que voltaram do exílio. Herodes, o Grande, que reinou de 37 – 04 a.C., reestruturou a cidade, aumentou consideravelmente a área da plataforma do templo e construiu um novo templo (cf. Jo 2, 20), a fortaleza Antônia e um palácio para si, cujo local é hoje identificado com a atual cidadela. Durante a guerra judaica (66-73 d.C.), Jerusalém foi novamente invadida e saqueada, e o templo destruído. Dessa vez, pelo general Tito, em 70 d.C. Em 132-135 d.C. aconteceu outra rebelião liderada por Bar Kohba, e novamente Jerusalém foi conquistada, e os judeus expulsos da Judéia. Em 313 d. C., o imperador Constantino legalizou o cristianismo, proporcionando a peregrinação de cristãos aos lugares sagrados da terra santa identificados por sua mãe Helena e demais estudiosos da época. Igrejas foram construídas por toda parte, surgiram mosteiros nos desertos, e Jerusalém, voltou a se expandir como no tempo de Herodes, o Grande. É o chamado período Bizantino (324-640). Em 636, a Palestina foi conquistada pelos Árabes (640-1099), comandados pelo califa Omar, sucessor de Maomé, Jerusalém se converteu num centro de peregrinação muçulmana. A cidade foi embelezada, a peregrinação cristã, permitida até 1009, quando o califa Louco Hakim começa uma perseguição violenta aos cristãos e as igrejas foram destruídas. A situação piorou em 1071, quando os turcos selêucidas tomaram Jerusalém e as peregrinações cristãs foram proibidas. Essa situação resultou num forte apoio da Europa à proclamação da cruzada pelo Papa Urbano II, em 1095, para “libertar a terra santa” e recuperar o controle das rotas comerciais do oriente. Em julho de 1099, os cruzados tomaram Jerusalém com um grande massacre de muçulmanos. Voltaram, então as peregrinações da Europa e cresceu o investimento na cidade com construções. O domínio europeu não durou muito tempo, em 1187 os cruzados foram derrotados por Saladino, cuja dinastia se manteve no poder até 1250, quando a Palestina foi invadida pelo Egito. Os egípcios permaneceram lá até 1517, quando Jerusalém caiu nas mãos dos turcos otomanos (1517-1918). Nesse período o Sulimão, o Magnífico (1520-1566), construiu as muralhas que cercam hoje a Jerusalém antiga. Na atualidade A cidade de Jerusalém esta dividida em quatro bairros: o bairro muçulmano, o maior; o bairro cristão; o bairro judeu e o bairro armênio. A muralha, sobre a qual se pode caminhar em grande parte, contém sete portões: o portão de Damasco, o portão de Herodes, o portão de Santo Estevão ou portão dos leões, o portão dourado, o portão Dung ou portão dos detritos, o portão de Sião, o portão de Jafa e o portão Novo(2). O portão dourado foi fechado desde a época dos muçulmanos. Destaque para quem chega a Jerusalém é conhecer a Cúpula da Rocha ou Mesquita de Omar, construída sobre o monte do templo. Este foi o primeiro santuário do Islam, erguido em 688 e 691 d. C. Sua construção teria sido em honra à ascensão de Maomé ao céu. Em disputa com os templos bizantinos da época, a Cúpula da Rocha estaria construída sobre a ruinas do Templo judaico que, conforme 2Cr 3,1 estava construído sobre o monte Moriá, onde em Gn 22,2 Abraão iria sacrificar seu filho Issac. De acordo com a tradição popular, essa seria a enorme rocha que se encontra em seu interior e que lhe confere o nome de cúpula da rocha. Hoje o acesso à mesquita é restrito, sendo permitido apenas aos muçulmanos. O chamado muro das lamentações, é o muro ocidental, está localizado na parte sudoeste do monte do templo e leva este nome porque durante séculos os judeus do bairro vizinho para lá se dirigiam a fim de rezar e lamentar a destruição do templo. Hoje é possível ver gente do mundo inteiro, e não somente judeus, fazendo suas orações, realizando celebrações festivas como de Bar-Mitzva e deixando entre as pedras do muro seus pedidos. Aos visitantes, chama atenção à divisão para se chegar ao muro. A parte sul é restrita às mulheres, que por sua vez, não podem entrar na praça maior, restrita os homens. A área do muro ocidental é uma Sinagoga aberta onde também são realizadas as orações próprias de abertura e encerramento do Shabat. Na área externa da Sinagoga também acontecem celebrações civis e do exército israelense. O Santo Sepulcro local de peregrinação é guardado por seis grupos: católicos romanos, gregos ortodoxos, armênios, sírios, coptas e etíopes. Destaca-se que na parte superior da Igreja existe uma rocha onde se acredita ser a rocha do calvário onde Jesus foi crucificado. Debaixo do altar há um orifício redondo onde é possível tocar a rocha. Outro objeto que chama atenção dos peregrinos é a pedra que lembra onde o corpo de Jesus foi colocado antes de seu enterro (cf. Jo 19, 38-40). A pedra atual que vemos é do séc. XIX. Para os peregrinos faz parte do itinerário conhecer a Via dolorosa, ou via-sacra, ou seja, o caminho que Jesus seguiu do momento de sua condenação até o calvário. No século XIV, os franciscanos organizaram a via-sacra só na cidade com oito estações. 

Os peregrinos europeus levaram essa tradição para a Europa e incluíram mais seis estações, resultando quatorze ao todo. Atualmente o caminho percorre boa parte do bairro muçulmano e termina no bairro cristão. 

 Conclusão 

 Por Jerusalém ser considerada uma cidade santa por povos de diferentes tradições religiosas, as escavações sempre suscitaram reações emocionadas e vozes que se levantam para condenar os trabalhos dos pesquisadores. As dificuldades, porém, não tem impedido que se continue ainda hoje a escavar Jerusalém. Foi em Jerusalém que Cristo deu a Sua vida por amor a humanidade. Foi em Jerusalém que se deu a efusão do Espírito Santo do Senhor, derramado em Pentecostes, fazendo dela o berço da Igreja cristã. Foi em Jerusalém que Estevão, o primeiro mártir da Igreja deu sua vida por amor a Jesus Cristo. A nova aliança entre Deus e a humanidade foi selada em |Jerusalém. 

Este lugar santo tornou-se o local de cruzamento de toda a história da salvação e consequentemente alvo de muitos conflitos. Dezessete vezes destruída, mas dezoito vezes reconstruída. Símbolo da resistência do amor que sobrevive e atravessa séculos, amor de um Deus único, que ama e que é amado por seus filhos e filhas eternamente. 

Bibliografia: 

 KAEFER, José Ademar. Arqueologia das terras bíblicas. São Paulo: Paulus, 2012. O’CONNOR, J.M. Tierra Santa-Desde las origenes hasta 1700. Madri: Acento editorial, 2000. ÉTIENNE, Dahler.Os lugares da Bíblia. São Paulo: Paulus, 1996. SOTELO, Daniel. Arqueologia Bíblica. São Paulo: Novo Século, 2003. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2003. http://mfa.gov.il/MFA/MFAES/MFAArchive/Pages/Mapa%20de%20Jerusalem.aspx.
abiblia - perguntas e respostas sobre a Bíblia - uma janela sobre o mundo bíblico