Possuidores sem sermos possuídos ... ter e não ter! A propriedade é uma categoria de roubo. O que hoje é luxo , amanhã será lixo!!
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
Ter ou não ter ...
Possuidores sem sermos possuídos ... ter e não ter! A propriedade é uma categoria de roubo. O que hoje é luxo , amanhã será lixo!!
Por que o livro é caro no Brasil"?""?"
Marco Chiaretti Não é novidade para ninguém. Nos Estados Unidos e na Europa, um livro sai bem mais barato que no Brasil. Vamos só lembrar um dos muitos exemplos. Na França, um dos volumes com as aventuras de Asterix (vendidos em livrarias, não em bancas) sai pelo equivalente a R$ 8,95.
Aqui, custa R$ 17,00. A capa, o tamanho, o número de páginas, os quadrinhos, tudo é idêntico. Só o que muda é o idioma que vem dentro dos balões. Claro: os custos da tradução não explicam o aumento.por Marco Chiaretti O problema é a tiragem.
Enquanto outros países trabalham com tiragens médias de mais de 10 000 exemplares por edição, no Brasil esse número fica na casa dos 2 000. O mercado é pequeno, vende-se pouco, e elevar essa média é produzir encalhes. Daí que, com edições reduzidas, o custo por unidade sobe. O raciocínio é bem simples. Fora o papel, que varia segundo a quantidade de exemplares, toda edição tem um custo fixo, do qual não dá para fugir. Composição das páginas, máquinas, revisões, ilustrações, tudo isso independe da tiragem.
E quando se divide o custo fixo pelo número de exemplares, tem-se o custo unitário. Como o mercado brasileiro se organizou com base nas pequenas tiragens, o preço final de um volume é sempre alto. Mesmo os best-sellers, que vendem dezenas de milhares de cópias, custam caro, já que os editores fixam o preço com base em padrões (um certo “x” por página) estabelecidos a partir das baixas tiragens. A vantagem, dos editores, é que best-sellers dão mais lucro. E quase sempre compensam o prejuízo dos títulos que acabam encalhando nas prateleiras.
O leitor brasileiro é prejudicado pelas tiragens pequenas. Como o mercado de livros no Brasil é bem reduzido, as edições são minguadas. Na média, não passam dos 2 000 exemplares. A equação é cruel: tiragens mínimas projetam o custo unitário lá para as alturas. O leitor, quando pode, é quem acaba pagando a conta. Veja, em porcentagens, para quem vai cada parcela do preço de capa que você paga na livraria:
Papel
Menos de 5% Às vezes é transformado no vilão da história. O custo subiu — depois do Real, o preço da tonelada de papel branco passou de cerca de 600 para 1 100 reais —, mas não significa nem 5% do preço de um livro.
Editor
Cerca de 25% O editor fica com algo em torno de 25% do preço de capa. Esse valor paga os custos de funcionamento da editora, a tradução, revisão, paginação e o lucro. Autor De 7% a 12% Recebe em média 10% do preço de capa de um livro, mas essa porcentagem varia. O valor inclui todos os custos de seu trabalho. Na maioria dos casos, o autor não recebe adiantamentos.
Gráfica
Cerca de 8% O custo de impressão de um livro comum, sem ilustrações impressas em papel especial, é da ordem de 8% do preço de capa, sem incluir o preço do papel.
Distribuidor
Cerca de 15% A maior parte do preço de capa do livro fica na distribuição e venda. O distribuidor atacadista fica com 15%. Livraria 40% A livraria fica com 40% do preço de capa do livro, em média.
RESENHA: Uma Breve História do Tempo – Stephen Hawking
Fazemos um verdadeiro passeio pela evolução de nossos conceitos da física, desde os filósofos Aristóteles e Kant passando por Copérnico, Galileu, Newton entre outros físicos até chegarmos finalmente à física moderna: relatividade (do muito grande) e mecânica quântica (do muito, muito pequeno). Stephen Hawking ainda faz um apanhado geral, esclarecendo muitas ideias, sobre buracos negros, o big bang, a teoria das cordas, as 4 forças fundamentais (gravidade, força fraca, eletromagnética e força forte) e uma teoria que possa unir todas elas.
Somos levados a pensar junto com o autor a respeito de questões cruciais do universo. Um prato cheio para admiradores da cosmologia e curiosos do gênero. O livro ainda conta com várias ilustrações e um glossário super bem vindo no final.
"Contanto que o universo tenha tido um início, podemos supor que houve um criador. Mas, se o universo fosse de fato absolutamente contido em si mesmo, sem contorno nem borda, ele não teria início nem fim: ele simplesmente seria. Nesse caso, qual é o papel de um criador?"
Apesar do quote acima, Hawking não discute questões religiosas nesse livro. Seu foco é tentar entender, jundo com o leitor, como o universo funciona.
"Hoje, ainda almejamos saber porque estamos aqui e de onde viemos. O desejo profundo da humanidade pelo conhecimento é justificativa suficiente para nossa busca contínua."
Conteúdo : Uma janela secreta/ blog
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
VIDEO - POESIA TOTAL DE WALY SALOMÃO
VIDEO
Waly Dias Salomão (Jequié, 3 de setembro de 1943 — Rio de Janeiro, 5 de maio de 2003) foi um poeta brasileiro. Era filho de sírio com uma sertaneja, formou-se em Direito pela Universidade Federal da Bahia em 1967, mas nunca exerceu a profissão. Cursou a Escola de Teatro da mesma universidade (1963-1964) e estudou inglês na Columbia University, Nova York (1974-1975).
MEIA VERDADE E CREPOM
“Cansados
de mentiras de verdade! Tudo falsidade .. eu me engano enquanto tu esperavas a morte - viva e intrépida como aquela mordaz figura Complexa de Rey , que me mostraram pra que pudesse desconstruir o meu eu em blocos retorcidos pela decomposição nesse espaço ácido e dividido
A
deriva das inverdades que nos aprisionam … estou tão só no meio da multidão de
meia verdade – tudo mentira!!”
Disfarces soltos na penumbra branca
Cansado e desfalcado ,desfaço no que posso .. nas lagrimas que abandona meus olhos para inundar o canto da boca com água salgada de desprezo
... se morro , não posso .. se posso .. e daí - tudo mentira!"
Calado , cansado .. ainda não encontrei o tempo que buscava para escrever algo insano pra você , talvez menos opaco e taciturno , plúmbeo , verniz de crepom.
Magno Moreira
Calado , cansado .. ainda não encontrei o tempo que buscava para escrever algo insano pra você , talvez menos opaco e taciturno , plúmbeo , verniz de crepom.
O que é Niilismo"?""?"
Niilismo é uma doutrina filosófica que indica um pessimismo e ceticismo extremos perante qualquer situação ou realidade possível. Consiste na negação de todos os princípios religiosos, políticos e sociais. Este conceito teve origem na palavra em latim nihil, que significa "nada". O seu sentido original foi alcançado graças a Friedrich Heinrich Jacobi e Jean Paul.
Na Rússia, se aplicou o termo "niilista" ao movimento revolucionário durante a segunda metade do reinado de Alexandre II. Os primeiros niilistas, seguidores das ideias de Pisarev, exigiram que a realização do progresso social só fosse possível a partir de uma reconstrução científica da sociedade. Desde 1870, alguns seguidores do niilismo adotaram formas de protesto mais radicais, com uma mentalidade coincidente com o movimento anarquista. Apesar disso, nem todos os niilistas faziam parte de grupos revolucionários, ao contrário do que muitas pessoas afirmavam. Niilismo moral, ético, existencial, político e negativo O niilismo moral (ou niilismo ético) consiste em um ponto de vista em que nenhuma ação pode ser considera moral ou imoral.
O niilismo negativo, que deu origem a todos os outros, consiste na negação do mundo perceptível aos sentidos, para buscar um mundo ideal, um paraíso. Teve origem graças ao platonismo e Cristianismo. Nietzsche e Niilismo De acordo com Nietzsche, o niilismo pressupõe a morte da Divindade Cristã e seus princípios. O homem se despede assim dos valores morais e regras estabelecidas por essas doutrinas. Para Nietzsche, existem dois tipos de niilismo: o passivo e o ativo. O niilismo passivo pode ser visto como uma espécie de evolução de uma pessoa, apesar de não haver uma mudança dos valores. Por outro lado, o niilismo ativo vira todas as suas forças para a demolição da moral, sendo que tudo fica no vazio e o absurdo ganha preponderância, de tal forma que o niilista só tem como solução esperar ou causar a sua própria morte.
O niilismo passivo é o niilismo de Schopenhauer, em que para o ser humano nada faz sentido, a vida é uma batalha sofrida. Nietzsche tem como objetivo dar mais importância ao niilismo ativo que ao passivo, indicando que o Homem é mais forte sabendo que o mundo não tem sentido. Só dessa forma o ser humano é capaz de criar novos valores adequados.
domingo, 25 de setembro de 2016
Existencialismo
Filósofos existencialistas posteriores retêm esta ênfase no aspecto do indivíduo, mas diferem, em diversos graus, em como cada um atinge uma vida gratificante e no que ela constitui, que obstáculos devem ser ultrapassados, que factores internos e externos estão envolvidos, incluindo as potenciais consequências da existência ou não existência de Deus. O existencialismo tornou-se popular nos anos após as guerras mundiais, como maneira de reafirmar a importância da liberdade e individualidade humana.
sábado, 24 de setembro de 2016
Se a sua estante de livros começasse incendiar que livro ou quais livros você salvaria "?"
Me deparei certa vez com uma questão : Se a sua estante de livros começasse incendiar que livro ou quais livros você salvaria das chamas "?"
A minha resposta à intrigante questão é : a Bíblia ou Alcorão e O Processo do Kafka.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Livro - Viagem Pela Mente De Um Muçulmano - H Hathout
Depois de ler o Corão , atualmente estou lendo esse livro " Viagem Pela Mente De Um Muçulmano - H Hathout" - Prólogo de Ahmad Zaki Yamani."
O Dr. Hassan Hathout parte de uma simples observação. Sua experiência de vida entre duas culturas - o autor nasceu no Egito, viveu alguns anos na Grã Bretanha e, posteriormente, durante mais de uma década nos Estados Unidos - o leva a perceber que o Islam é amplamente conhecido no Ocidente precisamente por aquilo que não é."
O Dr. Hassan Hathout parte de uma simples observação. Sua experiência de vida entre duas culturas - o autor nasceu no Egito, viveu alguns anos na Grã Bretanha e, posteriormente, durante mais de uma década nos Estados Unidos - o leva a perceber que o Islam é amplamente conhecido no Ocidente precisamente por aquilo que não é."
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
OS NUS E OS MORTOS
Mantidos juntos apenas pela vontade crua da sobrevivência, e mal conseguindo manter vivos os seus sonhos no meio da voragem, cada um dos homens encontra as suas esperanças mais recônditas e medos mais profundos expostos a nu pela pressão incansável do combate. Os Nus e os Mortos, o famoso romance de estreia de Norman Mailer, foi adaptado ao cinema em 1986 por Raoul Walsh, e comemora em 2008 o seu sexagésimo aniversário.
Marita Lorenz, a espiã da CIA que se apaixonou por Fidel Castro
O destino da ilha caribenha dos cubanos e da Guerra Fria repousava em forma de pílulas envenenadas em um pote de creme rejuvenescedor Pond’s. Foi onde Marita Lorenz as escondeu quando embarcou em Miami, no início dos anos sessenta, com destino a Havana. Sua missão: matar Fidel Castro, seu amante durante oito meses. Era a Mata Hari do Caribe.Nervosa, quase em pânico, e com medo de que ao chegar ao Aeroporto Internacional José Martí fosse registrada e as pílulas envenenadas encontradas, Lorenz as colocou em um pote de creme facial. "Me sentia incapaz de cumprir a missão que Frank Fiorini [Frank Sturgis, condenado posteriormente no caso Watergate] tinha me passado. Não ia matar Fidel, não falhei, como outras centenas [de pessoas] que tentaram o mesmo depois. Simplesmente era incapaz e não me arrependo", diz Lorenz hoje.
Mas, mesmo se houvesse decidido ir em frente com a chamada Operação 40, uma conspiração do governo que, de acordo com Lorenz, unia a CIA, o FBI, os exilados cubanos e a máfia, não poderia ter concretizado o plano. Quando estava no quarto do hotel Habana Libre, que costumava dividir com Castro, abriu o pote de creme e percebeu que os comprimidos haviam desmanchado, restando apenas uma massa pastosa da arma que devia acabar com a vida do líder do Movimento 26 de Julho.
"Joguei fora pelo bidê", relata tranquila. "Não descia pela descarga e tive que empurrá-la até que desapareceu completamente. Então me senti livre", diz. "Não me arrependo de não ter matado Fidel, pelo contrário: é a decisão da qual mais me orgulho em minha vida.”
Contar a vida de Marita Lorenz é o mesmo que rever grande parte da história do século XX, de sua pior história, a do Holocausto, dos assassinatos políticos e da miséria humana. "Sempre estive destinada a estar sozinha. Não sei por quê", escreve em sua biografia lançada em 2001, Lieber Fidel - Mein Leben, meine Liebe, mein Verrat (Querido Fidel - Minha Vida, Meu Amor, Minha Traição),ainda não publicada no Brasil. Hoje, com 75 anos, sobrevive com a ajuda do governo em Baltimore (Estados Unidos), em um escuro e minúsculo apartamento cujo banheiro em ruínas não tem nem porta.
Lorenz deveria ter vindo ao mundo com sua irmã gêmea. No entanto, quando sua mãe chegou ao hospital, na cidade alemã de Bremen, para exames, o pastor alemão de um oficial da SS, que a repreendia por ter levado até o fim a gravidez, fruto da relação com um médico judeu, a agrediu e uma das meninas, Ilona, morreu. Marita sobreviveu. Seus pais homenagearam a bebê falecida acrescentando seu nome ao da sobrevivente: Ilona Marita Lorenz. Era 18 de agosto de 1939. Hitler planejava invadir a Polônia.
Assim começa o primeiro capítulo da biografia, que será publicada em espanhol pela editora Península, do grupo Planeta. As primeiras 48 páginas do volume relatam os primeiros 19 anos da Alemanita, como Fidel a apelidou. Na Segunda Guerra Mundial, Lorenz, de mãe americana e pai alemão, acabou internada no campo de concentração de Bergen-Belsen, quando tinha 5 anos. "No quartel onde eu estava, o mesmo onde Anne Frank morreu, nos abraçávamos. Crianças pequenas e adolescentes, para não morrer de frio, embora alguns já estivessem quase mortos", relata com serenidade, concluindo que, no entanto, chorou até esgotarem todas suas lágrimas.
Não me arrependo de não ter matado Fidel. É a decisão da minha vida da qual tenho mais orgulho
Marita Lorenz foi encontrada escondida sob uma cama de madeira, depois que o campo foi libertado pelos britânicos em 15 de abril de 1945. "Quando o motorista da ambulância me retirou do meu esconderijo, eu estava cheia de piolhos, vermes, hematomas e pesava menos de 20 quilos.” Foi uma das 200 crianças que sobreviveram sob o lema: "Não fale, não pense, não respire".
A senhora Lorenz, que no dia da sua entrevista veste camiseta e duas camisas, uma em cima da outra, e a quem o filho Mark, de 45 anos, arruma o cabelo despenteado para sair melhor nas fotos, define o que aconteceu em 1945 como o fim de um pesadelo e o início de outro. Com 7 anos, Marita foi estuprada um dia depois do Natal de 1946 por um sargento norte-americano, na Alemanha libertada pelos aliados.
Lorenz admite que foi uma mulher em um ambiente masculino, que inventou mentiras para se proteger e também seus filhos e que disse a verdade quando foi conveniente. "Agora quero deixar as coisas claras", afirma.
A Mata Hari do Caribe já não tem o cabelo extremamente negro. Já não exibe a forma esbelta de seus anos de party girl da máfia de Nova York, de onde saíram alguns de seus amantes. Garante que não carrega arma e já não teme por sua vida.
Me tornei sua amante e fiquei grávida. Em Cuba, fui drogada e forçada ao que classificaram como um aborto
Parece deprimida. "Nunca pensei em me matar, embora às vezes tenha desejado morrer. Mas morrer é fácil, o desafio é viver."
Sentada em frente à televisão com a qual passa seus dias, ao lado de um pôster do filme The Doors, com dedicatória de Oliver Stone, que a contatou para fazer um filme sobre sua vida, a senhora Lorenz conta como foi testemunha da trama para matar John F. Kennedy, em Dallas.
Antes do assassinato houve mais histórias. Fruto de seu relacionamento em Miami com Marcos Pérez Jiménez, cruel ditador venezuelano a quem Franco acabou oferecendo asilo na Espanha, nasceu sua filha Mónica Mercedes. Também não teve sorte. Foi abandonada na selva venezuelana com uma tribo de índios Yanomami e a filha de 14 meses. Queriam que fossem mortas.
A história de Marita Lorenz tem luzes e sombras. "Alguns podem achar que é bastante incrível", diz. "Mas, já se sabe, a realidade supera a ficção." No caso de Lorenz, essa realidade é construída com lembranças que, ocasionalmente, se misturam com a história oficial. "Essa que, quando posso lembrá-la, nem sempre é confiável."
"O JACARÉ SONHADOR"
"Um livro lindo!" Assim defino "O JACARÉ SONHADOR" da escritora Julita de Lima de Cianorte Pr , muito bem ilustrado por Ronald Martins , a obra foi lançada no mês de agosto na News Video Livraria com a presença marcante de pais e filhos enobrecendo o gênero de literatura infantil.
"Rê Bordosa do começo ao fim" do Angeli
Um achado que adquiri na News Video Livraria -
Angeli, o criador de Rê Bordosa, Walter Ego, Bob Cuspe e Os Skrotinhos nasceu em 31 de agosto de 1956. E como estamos em época de horário eleitoral gratuito, vale dar uma olhada em alguns dos candidatos criados pelo grande chargista.
Edição chamada "Rê Bordosa do começo ao fim" do Angeli editada pela LPM/POCKET -
domingo, 18 de setembro de 2016
Quarup e o TOP 10
Quarup é um dos meus - TOP10.
A ação de Quarup transcorre no período que vai da queda final de Getúlio Vargas (1954) ao golpe militar de 1964 e mostra, sob a ótica do jovem padre Nando, a realidade social e política do Brasil desses tumultuados dez anos. O padre Nando, um jovem ingênuo, puro e idealista, tem o sonho de reconstituir no Xingu uma civilização semelhante a que existiu nas Missões jesuíticas do sul do Brasil na época colonial e, para isso, tem que ir ao Rio de Janeiro, então capital do país, para obter a necessária licença do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), órgão que deu origem à atual FUNAI.
No Rio, toma contato com a sociedade permissiva do sexo livre e das drogas (que na época era o hoje o inocente lança-perfume) e com a corrupção política, pois os dirigentes do SPI desejam manipular o projeto de Nando em proveito próprio. A segunda parte do livro transcorre no Xingu, em duas ocasiões diferentes: durante o quarup, ritual indígena, que funciona para Nando e outros personagens do romance como um rito de passagem, e durante a expedição para instalação do marco que identifica o centro geográfico do país, onde constata que o esforço despendido e a coragem demonstrada pelos expedicionários são inúteis para evitar um resultado frustrante.
Na Amazônia, Nando se apaixona por Francisca, com quem mantém relações sexuais. Na terceira parte, Nando, que já deixou a vida sacerdotal, está com Francisca em Pernambuco. Inicialmente, trabalha na alfabetização de adultos, mas, com o golpe de 1964, é preso, pois esta atividade educativa era vista como subversão.
Francisca viaja para a Europa e, depois de solto, Nando passa então a viver uma vida despreocupada, centrada apenas no sexo, se transformando, conforme suas próprias palavras, em apóstolo do amor.
Mas, após passar por várias experiências traumáticas, resolve aderir à luta armada contra o regime militar. A Em 1989, a obra foi filmada pelo cineasta Ruy Guerra. O filme Kuarup, com Taumaturgo Ferreira no papel de Nando e Fernanda Torres como Francisca, disputou o Festival de Cannes daquele ano.
sábado, 17 de setembro de 2016
Quem incendiou a biblioteca de Alexandria?
Apenas um em cada dez clássicos sobreviveu e durantes mil anos nada que chegasse perto de sua importância surgiu na humanidade. Imagino em que nível de evolução estaríamos se ela tivesse sido devidamente preservada. Em sua série Cosmos, Carl Sagan nos fala longa e nostalgicamente das obras que poderíamos ali encontrar e que, no entanto, estão perdidas para sempre. 88 a.C – Ptolomeu VIII pôs fogo em grande parte da cidade numa guerra civil e dispersou os estudiosos temporariamente
47 a.C – Júlio César, depois de escapar de ser assassinado, pôs fogo na frota de Alexandria, que por sua vez acabou queimando áreas da cidade, inclusive edificações que continham 40 mil pergaminhos
273 d.C – O imperador romano Aureliano reconquistou o Egito, queimando a parte de Alexandria onde ficava a biblioteca
391 d.C – O arcebispo cristão Teófilo incendiou propositalmente a segunda biblioteca de Alexandria, com 40 mil rolos, porque ela estava instalada num templo pagão de Serápis. 645 d.C – O conquistador muçulmano, califa Omar, respondeu a um de seus generais que lhe perguntou o que fazer com os famosos livros de Alexandria Disse ele: Se o conteúdo estiver de acordo com o livro de Alá, podemos passar sem eles, porque o livro de Alá é mais do que suficiente. Se, por outro lado, eles contêm idéias que não estão de acordo com o livro de Alá, não há necessidade de preservá-los. Então, vá em frente e destrua-os. O cronista Ibn al-Kifti relata que os livros foram usados para aquecer os banhos públicos de Alexandria. Seis meses foram necessários para consumir todos os volumes. Quem queimou a Biblioteca? A guerra – por três vezes; o fanatismo religioso- cristão e muçulmano -, por duas vezes. Fonte: O Relógio do Longo Agora, de Stwart Brand
Fonte:
Quem incendiou a biblioteca de Alexandria? - Livros e Afins http://livroseafins.com/quem-incendiou-a-biblioteca-de-alexandria/
Clarice Lispector é modernista ou pós modernista"?"
Eu asseverei a tese de que Clarice é pós modernista Pois no contexto a partir de 1945, surgiu uma
geração de escritores que inaugurou uma nova etapa na historia do Modernismo.
Esse período é chamado de pós Modernismo. É difícil descrever todas as correntes
literárias contemporâneas, mas, podemos apontar tendências que nos possibilitem
a compreender os caminhos trilhados pela prosa desde a segunda metade do século
XX. Essa Característica é bem visível nas obras de Clarice Lispector, a
princípio, destaca-se o interesse pela analise psicológica das personagens,
onde leva a autora à uma abordagem profunda em razão dos problemas gerados
pelas tensões existentes entre o individuo e o contexto social.
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