O hedonismo determina que o bem supremo, ou seja, o fim último da ação, é o prazer. Neste caso, "prazer" significa algo mais que o mero prazer sensual. Os utilitaristas ingleses (Bentham e Stuart Mill) foram os continuadores do hedonismo antigo. Em muitas ocasiões o hedonismo é confundido com o epicurismo. No entanto, existem algumas diferenças entre eles, sendo que Epicuro criou o epicurismo com o objetivo de aperfeiçoar o hedonismo.
O epicurismo tem como um dos objetivos a ausência da dor, e por isso o prazer tem um papel mais passivo, e o indivíduo deve renunciar a coisas que possam originar dor e sofrimento. No caso do hedonismo, a busca pelo prazer é aconselhada de forma intensa, levando também em conta os prazeres sexuais. Como o hedonismo aborda a busca excessiva pelo prazer como o propósito mais importante da vida, muitas religiões a repudiam, pois consiste em uma doutrina que entra em choque com a doutrina de muitas igrejas.
Hedonismo ético e psicológico
O hedonismo pode ser dividido em duas categorias: hedonismo ético e hedonismo psicológico. O hedonismo psicológico tem como fundamento a noção que em todas as ações, o ser humano tem a intenção de obter mais prazer e menos sofrimento, e essa forma de viver é única coisa que fomenta a ação humana. Por outro lado, o hedonismo ético tem como princípio o facto de o homem contemplar o prazer e os bens materiais como as coisas mais importantes das suas vidas.
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