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Uma casa sem livros é como um corpo sem alma., Cícero

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sexta-feira, 27 de abril de 2018

Porque George Harrison é meu beatle preferido

O primeiro álbum dos Beatles que eu ouvi era uma coletânea de vinte faixas , e das vinte quatro me impressionaram , essas quatro não eram compostas por Lennon e McCartney, o compositor era George Harrison um dos guitarristas da banda , foi assim que comecei a me encantar por esse beatle , uma das músicas que mais me fascinaram era While my guitar gently weeps .
Numa banda em que o comando era disputado por John Lennon e Paul McCartney, para George Harrison, o mais discreto e também o mais místico dos quatro Beatles, só havia lugar de coadjuvante. Mesmo que ele fosse o guitarrista solo, como se chamava na época. No começo, quando os Beatles gravavam covers de outros artistas, Harrison fazia o vocal principal de algumas canções. Como “Chains” e “Roll Over Beethoven”.

Depois, os discos do quarteto traziam uma música de sua autoria, ou duas. Três no “Revolver”. Quatro no “Álbum Branco” porque era duplo. John e Paul, trabalhando juntos ou separados, escreviam a maior parte das canções, e o maestro e produtor George Martin dava preferência a elas. Há quem defenda o argumento de que, nos Beatles, George Harrison desempenhou papel semelhante ao de Brian Jones nos Rolling Stones. Com a diferença de que Brian foi aniquilado porque tentou ser o líder. George ficou meio à margem, mas, a despeito disto, o quarteto não pôde prescindir da sua contribuição. Foi ele que apresentou a música indiana aos companheiros de banda e ajudou a difundi-la no Ocidente.

Não ouviríamos Ravi Shankar se não fosse George Harrison. Deve-se a ele a presença de um instrumento como o sitar em incontáveis manifestações musicais do mundo ocidental, não só no universo do rock. O mesmo sitar que aparece em algumas gravações dos Beatles.George era melhor instrumentista do que John.
Sua guitarra é muito marcante na produção do quarteto. No início, fortemente influenciada pelo rock da década de 1950, pelos solos criados por Chuck Berry e Carl Perkins. Depois, com cores próprias. O músico inventou o seu jeito de tocar o instrumento. Um modo choroso de se expressar. “Enquanto minha guitarra chora gentilmente”, diz o título da canção que gravou em 1968, no “Álbum Branco”, com solo não dele, mas do amigo Eric Clapton. Não tinha virtuosismo, mas era um perfeccionista.

Um músico aplicado que criou belos solos para as canções dos Beatles. Se fôssemos escolher uma música, diríamos que o melhor do autor está em “Something”. Foi composta sob inspiração de Ray Charles. A gravação dos Beatles beira a perfeição. O vocal de George, as vozes de John e Paul, o solo de guitarra, as notas graves do piano, o caminho percorrido pelo baixo, as cordas arranjadas e conduzidas por George Martin.

Há muitos registros de “Something”. De Joe Cocker, cover branco de Charles. De Elvis Presley, de Frank Sinatra, que, uma vez, atribuíu a autoria a Lennon e McCartney. Nenhum supera o dos Beatles. Foi a única composição de Harrison a ocupar o lado A de um single do grupo.

Longe dos Beatles, George gravou o antológico álbum “All Things Must Pass”, seu maior feito. Reuniu os amigos no concerto para Bangladesh, precursor dos grandes eventos voltados para o combate à fome no mundo. Produziu pouco e se manteve distante do show business. Deixou saudades, além de belas e melancólicas canções.

Magno  Moreira 2018

terça-feira, 10 de abril de 2018

Mito do Andrógino ( Banquete de Platão)

No início, a raça dos homens não era como hoje. Era diferente. Não havia dois sexos, mas três: homem, mulher e a união dos dois. E esses seres tinham um nome que expressava bem essa sua natureza e hoje perdeu seu significado: Andrógino. Além disso, essa criatura primordial era redonda: suas costas e seus lados formavam um círculo e ela possuía quatro mãos, quatro pés e uma cabeça com duas faces exatamente iguais, cada uma olhando numa direção, pousada num pescoço redondo.

A criatura podia andar ereta, como os seres humanos fazem, para frente e para trás. Mas podia também rolar e rolar sobre seus quatro braços e quatro pernas, cobrindo grandes distâncias, veloz como um raio de luz. Eram redondos porque redondos eram seus pais: o homem era filho do Sol. A mulher, da Terra. E o par, um filhote da Lua. Sua força era extraordinária e seu poder, imenso.

E isso tornou-os ambiciosos. E quiseram desafiar os deuses. Foram eles que ousaram escalar o Olimpo, a montanha onde vivem os imortais. O que deviam fazer os deuses reunidos no conselho celeste? Aniquilar as criaturas? Mas como ficar sem os sacrifícios, as homenagens, a adoração? Por outro lado, tal insolência era perfeitamente intolerável.

Então... O Grande Zeus rugiu: Deixem que vivam. Tenho um plano para deixá-los mais humildes e diminuir seu orgulho. Vou cortá-los ao meio e fazê-los andar sobre duas pernas. Isso com certeza irá diminuir sua força, além de ter a vantagem de aumentar seu número, o que é bom para nós. E mal tinha falado, começou a partir as criaturas em dois, como uma maçã. E, à medida em que os cortava, Apolo ia virando suas cabeças, para que pudessem contemplar eternamente sua parte amputada. Uma lição de humildade. Apolo também curou suas feridas, deu forma ao seu tronco e moldou sua barriga, juntando a pele que sobrava no centro, para que eles lembrassem do que haviam sido um dia.

E foi aí que as criaturas começaram a morrer. Morriam de fome e de desespero. Abraçavam-se e deixavam-se ficar assim. E quando uma das partes morria, a outra ficava à deriva, procurando, procurando... Zeus ficou com pena das criaturas. E teve outra idéia. Virou as partes reprodutoras dos seres para a sua nova frente. Antes, eles copulavam com a terra. De agora em diante, se reproduziriam um homem numa mulher. Num abraço. Assim a raça não morreria e eles descansariam.

Poderiam até mesmo continuar tocando o negócio da vida. Com o tempo eles esqueceriam o ocorrido e apenas perceberiam seu desejo. Um desejo jamais inteiramente saciado no ato de amar, porque mesmo derretendo-se no outro pelo espaço de um instante, a alma saberia, ainda que não conseguisse explicar, que seu anseio jamais seria completamente satisfeito. E a saudade da união perfeita renasceria, nem bem os últimos gemidos do amor se extinguissem. E esta é a nossa história. De como um dia fomos um todo, inteiros e plenos. Tão poderosos que rivalizávamos com os deuses. É a história também de como um dia, partidos ao meio, viramos dois e aprendemos a sentir saudades.

E é a razão dessa busca sem fim do abraço que nos fará sentir de novo e uma vez mais, ainda que só por alguns momentos (quem se importa?), a emoção da plenitude que um dia, há muito tempo, perdemos.

Platão Enviado por Emily Soares em 09/03/2012 Código do texto: T3544395 -  Publicado em Recanto das letras

Safo de Lesbos

Numa altura em que se fala na venda de várias ilhas gregas, vamos focar-nos numa ilha desse país que, apesar de não estar à venda, tem um elevado significado histórico e um certo mistério, a Ilha de Lesbos. Mas que importância tem essa ilha na história? Quem lhe deu a atual importância?

Qual o seu significado atualmente? Cada vez mais a Grécia aparece nos diversos meios de comunicação, ora seja pela crise, ora por motivos turísticos. Atualmente, existem mesmo à venda algumas ilhas gregas. No entanto, iremos agora contar a história da Ilha de Lesbos e a sua associação à homossexualidade, principalmente o lesbianismo. Reza a história que o nome “Lésbica” provem do nome da Ilha de Lesbos, para onde foi enviada a musa grega Safo. E as primeiras referências de amor entre mulheres, segundo a enciclopédia online wikipédia, surgem nessa ilha.

Isto porque, segundo a literatura e mais concretamente as obras poéticas de Safo (que era originária da ilha acima referida), as suas poesias eram destinadas a mulheres, mais concretamente descrevia nos seus poemas a atração que tinha pelo sexo feminino. No entanto, mais tarde, Máximo de Tiro viria a referir que essa atracção era apenas platónica pelas suas alunas. Atualmente, Marilyn Frye em “Lo que existe, lo que vemos” (2002) referencia a história desta ilha e da sua habitante Safo e assemelha a história da mesma com a pederastia (ato sexual consentido entre o pedagogo e o seu aluno de forma a iniciá-lo na vida sexual) ocorrida na Grécia antiga entre os pedagogos e os seus alunos.

Segundo alguns documentos, Safo acolhia na ilha de Lesbos alunas (a quem apelidava de “hetairai” – amigas), sendo mesmo descrito num poema a paixão por uma dessas alunas, Atis, a quem viria a dedicar vários poemas após ser abandonada pela mesma em prol do amor por um homem.

Podemos encontrar esses poemas traduzidos na obra brasileira “Poesia Completa” de Safo de Lesbos. Safo e a então ilha de Lesbos passam a ser um ícone para a comunidade homossexual, mais concretamente a comunidade Lésbica, sendo hoje uma das ilhas gregas mais visitadas pelo público Lésbico.

Fonte: Mistérios Parte XVII: A ilha grega de Lesbos e a sua história
A origem da palavra "Lésbica" O termo "lésbica" é derivado da interpretação dos poemas de Safo, cuja poesia foi tida por amor sexual de preferência do que amor emocional ou platônico entre ela e outras mulheres. Graças a tal associação, Lesbos e especialmente a cidade de Eresos, lugar de nascimento de Safo, são visitadas freqüentemente por turistas lésbicas. Safo: Foi uma poetisa grega que viveu na cidade lésbia de Mitilene, foi muito respeitada e apreciada durante a Antiguidade.

No entanto, sua poesia, devido ao conteúdo erótico, sofreu censura na Idade Média por parte dos monges copistas, e o que restou de sua obra foram escassos fragmentos. A história de Safo é um tanto controversa,e muito do que se diz ao seu respeito é lenda,inclusive seu relacionamento com mulheres. A escola de Safo_O amor em Lesbos Concebeu Safo uma escola para moças, onde lecionaria a poesia, dança e música - considerada a primeira "escola de aperfeiçoamento" da História.

Ali as discípulas eram chamadas de hetairai (amigas) e não alunas... E a mestra apaixona-se por suas amigas, todas... dentre elas, aquela que viria a tornar-se sua maior amante, Atis - a favorita, que descrevia sua mestra como vestida em ouro e púrpura, coroada de flores. Mas Atis apaixona-se por um moço e, com ciúmes, Safo dedica-lhe os versos: "Semelhante aos deuses parece-me que há de ser o feliz mancebo que, sentado à tua frente, ou ao teu lado, te contemple e, em silêncio, te ouça a argêntea voz e o riso abafado do amor. Oh, isso - isso só - é bastante para ferir-me o perturbado coração, fazendo-o tremer dentro do meu peito!

Pois basta que, por um instante, eu te veja para que, como por magia, minha voz emudeça; sim, basta isso, para que minha língua se paralise, e eu sinta sob a carne impalpável fogo a incendiar-me as entranhas. Meus olhos ficam cegos e um fragor de ondas soa-me aos ouvidos; o suor desce-me em rios pelo corpo, um tremor (...) A morte de Safo Sua morte também é controversa, muitos dizem que Safo cometeu suicidio, alguns escritores e estudiosos dão Safo como tendo atingindo a velhice.

Ocerto é que não se sabe como nem quando ela morreu, sendo considerada por alguns a maior de todas as poetisas. Assim como Homero era conhecido como "o Poeta", Safo era conhecida como "a Poetisa". Há quem afirme serem nove as musas. Que erro! Pois não vêem que Safo de Lesbos é a décima? ( Platão)