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Uma casa sem livros é como um corpo sem alma., Cícero

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sábado, 8 de abril de 2017

Steve Mcqueen

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Meu ator americano preferido é Steve Mcqueen  -  ele foi um famoso ator norte americano, o qual é lembrado por seus papéis em diversos filmes para a TV e Cinema, realizados nas décadas de 1950, 1960, 1970 e 1980. Mais lembrado por seus papéis em "The Great Escape" (1963), "Papillon" (1973), e uma série de outros filmes de ação. Nascido em Beech Grove, Indiana, Steve Mcqueen abandonou a escola no 9º ano, sendo encaminhado para o reformatório, se alistando posteriormente Marinha dos EUA. 
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Apelidado de "The King of Cool". É considerado um dos maiores atores de todos os tempos. Em 1974, Steve Mcqueen se tornou o astro de cinema mais bem pago do mundo. Ele foi também um piloto ávido de motocicletas e carros. Enquanto estudou atuação, ele passava os finais de semana competindo em corridas de moto, sendo que comprou sua primeira motocicleta com seus ganhos. Steve Mcqueen também é lembrado por dispensar o uso de "dublês" em seus filmes, pois ele mesmo realizava as cenas de ação. McQueen também desenhou e patenteou um assento e transbrake para carros de corrida. Steve foi menino de fazenda, conviveu com hippies, delinquentes e transviados. 

Passou dois anos em um reformatório da Califórnia e aos quinze anos abandonou a sua família para ser marinheiro, carregador, empregado de posto de gasolina e vendedor. A sorte chegou quando lhe calhou ganhar quinze dólares por semana para dizer um pequeno diálogo por noite em um teatro "off" na Broadway. Ele mesmo se definia como um indomável cínico, rebelde e nada bonito, e sempre procurou personagens obcecados, nada românticos e sem o estereótipo de galã. Ao chegar a Hollywood, na década de 1950 foi logo saudado como o sucessor de James Dean. McQueen começou fazendo diversos papéis em séries de TV. Entre 1958 e 1961 estrelou "Procurado Vivo ou Morto", série faroeste para a CBS, que rendeu noventa e quatro episódios. Começou no cinema em um papel não creditado em "Somebody Up There Likes Me" - 1956, estrelado por Paul Newman. McQueen continuou a se equilibrar entre o cinema e a TV até que tirou a sorte grande ao conseguir um dos principais papéis de "Sete Homens e um Destino" (The Magnificent Seven, 1960), faroeste clássico de John Sturges, com Yul Brynner comandando um elenco repleto de outros jovens candidatos a astros, como Robert Vaughn, James Coburn e Charles Bronson. Filmes como "Fugindo do Inferno" (The Great Escape, 1963), também de John Sturges, 

"O Canhoneiro de Yang-Tsé" (The Sand Pebbles, 1966), de Robert Wise e, principalmente, "Bullitt" (Bullitt, 1968), de Peter Yates, estabeleceram McQueen como o típico durão hollywoodiano, versão anos 1960, papel que ele herdou de Humphrey Bogart, John Wayne e outras lendas do passado e transmitiria a Clint Eastwood, Bruce Willis, Sylvester Stallone etc. 

 Na década seguinte, o sucesso continuou em diversas películas bem acolhidas pelo público, como "Papillon" (Papillon, 1973), de Frank J. Schaffner, e "Inferno na Torre" (The Towering Inferno, 1974), de John Guillermin e Irwin Allen. 

No entanto, McQueen era um solitário por natureza e sua insociabilidade atingiu o ápice entre 1974 e 1978, quando preferia ficar trancado em casa, bebendo cerveja e engordando. Chegou a recusar convites milionários, como atuar em "Apocalypse Now", de Francis Ford Coppola ou trabalhar ao lado de Sophia Loren. 

Seu único interesse eram os carros e chegou ao ponto de pedir a seu mecânico para ler os roteiros que recebia e mostrar a ele apenas os mais interessantes. Finalmente, voltou ao cinema no fracassado "O Inimigo do Povo" (An Enemy of the People, 1978), de George Schaefer, drama adaptado da peça de Henrik Ibsen. Sua última atuação foi no thriller "Caçador Implacável" (The Hunter, 1980), de Buzz Kulik, já debilitado pela doença que o levaria à morte. 

Laços Familiares [Casamentos e Filhos]: 

- Cantora Neile Adams (1956 -1972) (tiveram dois filhos); - Atriz Ali MacGraw (1973-1978) [se conheceram durante as filmagens de "Os Implacáveis" (The Getaway, 1972)] [Divórcio]; - Barbara Minty (Janeiro à Novembro de 1980) [Divórcio]. 

Causa da Morte: Steve Mcqueen morreu em 07/11/1980 com 50 anos de idade, no "Tucson Medical Center" em Tucson (Arizona - EUA), vítima de uma ataque cardíaco (Infarto), após uma cirurgia para tratamento de "mesotelioma" (câncer na membrana que envole os pulmões), também chamada de " doença do amianto". Obs.: Quando Steve Mcqueen faleceu, possuía sua própria empresa cinematográfica, a Solar, e era um dos mais populares astros norte-americanos. Sepultamento: O Corpo de Steve Mcqueen foi cremado e suas cinzas foram espalhadas no Oceano Pacífico, conforme sua vontade.

ÉPOCA : Doutor Advogado e Doutor Médico: até quando?

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Por que o uso da palavra “doutor” antes do nome de advogados e médicos ainda persiste entre nós? E o que ela revela do Brasil?

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Sei muito bem que a língua, como coisa viva que é, só muda quando mudam as pessoas, as relações entre elas e a forma como lidam com o mundo. Poucas expressões humanas são tão avessas a imposições por decreto como a língua. Tão indomável que até mesmo nós, mais vezes do que gostaríamos, acabamos deixando escapar palavras que faríamos de tudo para recolher no segundo seguinte. E talvez mais vezes ainda pretendêssemos usar determinado sujeito, verbo, substantivo ou adjetivo e usamos outro bem diferente, que revela muito mais de nossas intenções e sentimentos do que desejaríamos. 

Afinal, a psicanálise foi construída com os tijolos de nossos atos falhos. Exerço, porém, um pequeno ato quixotesco no meu uso pessoal da língua: esforço-me para jamais usar a palavra “doutor” antes do nome de um médico ou de um advogado. Travo minha pequena batalha com a consciência de que a língua nada tem de inocente. Se usamos as palavras para embates profundos no campo das ideias, é também na própria escolha delas, no corpo das palavras em si, que se expressam relações de poder, de abuso e de submissão. Cada vocábulo de um idioma carrega uma teia de sentidos que vai se alterando ao longo da História, alterando-se no próprio fazer-se do homem na História. 

E, no meu modo de ver o mundo, “doutor” é uma praga persistente que fala muito sobre o Brasil. Como toda palavra, algumas mais do que outras, “doutor” desvela muito do que somos – e é preciso estranhá-lo para conseguirmos escutar o que diz. Assim, minha recusa ao “doutor” é um ato político. Um ato de resistência cotidiana, exercido de forma solitária na esperança de que um dia os bons dicionários digam algo assim, ao final das várias acepções do verbete “doutor”: “arcaísmo: no passado, era usado pelos mais pobres para tratar os mais ricos e também para marcar a superioridade de médicos e advogados, mas, com a queda da desigualdade socioeconômica e a ampliação dos direitos do cidadão, essa acepção caiu em desuso”. 

 Em minhas aspirações, o sentido da palavra perderia sua força não por proibição, o que seria nada além de um ato tão inútil como arbitrário, na qual às vezes resvalam alguns legisladores, mas porque o Brasil mudou. A língua, obviamente, só muda quando muda a complexa realidade que ela expressa. Só muda quando mudamos nós. Historicamente, o “doutor” se entranhou na sociedade brasileira como uma forma de tratar os superiores na hierarquia socioeconômica – e também como expressão de racismo. Ou como a forma de os mais pobres tratarem os mais ricos, de os que não puderam estudar tratarem os que puderam, dos que nunca tiveram privilégios tratarem aqueles que sempre os tiveram. 

O “doutor” não se estabeleceu na língua portuguesa como uma palavra inocente, mas como um fosso, ao expressar no idioma uma diferença vivida na concretude do cotidiano que deveria ter nos envergonhado desde sempre. Lembro-me de, em 1999, entrevistar Adail José da Silva, um carregador de malas do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, para a coluna semanal de reportagem que eu mantinha aos sábados no jornal Zero Hora, intitulada “A Vida Que Ninguém Vê”. Um trecho de nosso diálogo foi este: 

- E como os fregueses o chamam?

 - Os doutor me chamam assim, ó: “Ô, negão!” 

Eu acho até que é carinhoso. - O senhor chama eles de doutor? - Pra mim todo mundo é doutor. 

Pisou no aeroporto é doutor. 

É ó, doutor, como vai, doutor, é pra já, doutor.... 

- É esse o segredo do serviço? - Tem que ter humildade. 

Não adianta ser arrogante. Porque, se eu fosse um cara importante, não ia tá carregando a mala dos outros, né? 

Sou pé de chinelo. Então, tenho que me botar no meu lugar. A forma como Adail via o mundo e o seu lugar no mundo 

– a partir da forma como os outros viam tanto ele quanto seu lugar no mundo – contam-nos séculos de História do Brasil. Penso, porém, que temos avançado nas últimas décadas – e especialmente nessa última. 

O “doutor” usado pelo porteiro para tratar o condômino, pela empregada doméstica para tratar o patrão, pelo engraxate para tratar o cliente, pelo negro para tratar o branco não desapareceu – mas pelo menos está arrefecendo. 


 Se alguém, especialmente nas grandes cidades, chamar hoje o outro de “doutor”, é legítimo desconfiar de que o interlocutor está brincando ou ironizando, porque parte das pessoas já tem noção da camada de ridículo que a forma de tratamento adquiriu ao longo dos anos. Essa mudança, é importante assinalar, reflete também a mudança de um país no qual o presidente mais popular da história recente é chamado pelo nome/apelido. 

Essa contribuição – mais sutil, mais subjetiva, mais simbólica – que se dá explicitamente pelo nome, contida na eleição de Lula, ainda merece um olhar mais atento, independentemente das críticas que se possa fazer ao ex-presidente e seu legado. Se o “doutor” genérico, usado para tratar os mais ricos, está perdendo seu prazo de validade, o “doutor” que anuncia médicos e advogados parece se manter tão vigoroso e atual quanto sempre. Por quê?


 Com tantas mudanças na sociedade brasileira, refletidas também no cinema e na literatura, não era de se esperar um declínio também deste doutor? Ao pesquisar o uso do “doutor” para escrever esta coluna, deparei-me com artigos de advogados defendendo que, pelo menos com relação à sua própria categoria, o uso do “doutor” seguia legítimo e referendado na lei e na tradição. O principal argumento apresentado para defender essa tese estaria num alvará régio no qual D. Maria, de Portugal, mais conhecida como “a louca”, teria outorgado o título de “doutor” aos advogados. Mais tarde, em 1827, o título de “doutor” teria sido assegurado aos bacharéis de Direito por um decreto de Dom Pedro I, ao criar os primeiros cursos de Ciências Jurídicas e Sociais no Brasil. Como o decreto imperial jamais teria sido revogado, ser “doutor” seria parte do “direito” dos advogados. E o título teria sido “naturalmente” estendido para os médicos em décadas posteriores. Há, porém, controvérsias. Em consulta à própria fonte, o artigo 9 do decreto de D. 

Pedro I diz o seguinte: “Os que frequentarem os cinco anos de qualquer dos Cursos, com aprovação, conseguirão o grau de Bacharéis formados. 


Haverá também o grau de Doutor, que será conferido àqueles que se habilitarem com os requisitos que se especificarem nos Estatutos, que devem formar-se, e só os que o obtiverem, poderão ser escolhidos para Lentes”. 


Tomei a liberdade de atualizar a ortografia, mas o texto original pode ser conferido aqui. “Lente” seria o equivalente hoje à livre-docente. Mesmo que Dom Pedro I tivesse concedido a bacharéis de Direito o título de “doutor”, o que me causa espanto é o mesmo que, para alguns membros do Direito, garantiria a legitimidade do título: como é que um decreto do Império sobreviveria não só à própria queda do próprio, mas também a tudo o que veio depois? 


 O fato é que o título de “doutor”, com ou sem decreto imperial, permanece em vigor na vida do país. Existe não por decreto, mas enraizado na vida vivida, o que torna tudo mais sério. A resposta para a atualidade do “doutor” pode estar na evidência de que, se a sociedade brasileira mudou bastante, também mudou pouco. A resposta pode ser encontrada na enorme desigualdade que persiste até hoje. E na forma como essas relações desiguais moldam a vida cotidiana. 

 É no dia a dia das delegacias de polícia, dos corredores do Fórum, dos pequenos julgamentos que o “doutor” se impõe com todo o seu poder sobre o cidadão “comum”. Como repórter, assisti à humilhação e ao desamparo tanto das vítimas quanto dos suspeitos mais pobres à mercê desses doutores, no qual o título era uma expressão importante da desigualdade no acesso à lei. No início, ficava estarrecida com o tratamento usado por delegados, advogados, promotores e juízes, falando de si e entre si como “doutor fulano” e “doutor beltrano”. Será que não percebem o quanto se tornam patéticos ao fazer isso?, pensava. Aos poucos, percebi a minha ingenuidade. O “doutor”, nesses espaços, tinha uma função fundamental: a de garantir o reconhecimento entre os pares e assegurar a submissão daqueles que precisavam da Justiça e rapidamente compreendiam que a Justiça ali era encarnada e, mais do que isso, era pessoal, no amplo sentido do termo. 


 No caso dos médicos, a atualidade e a persistência do título de “doutor” precisam ser compreendidas no contexto de uma sociedade patologizada, na qual as pessoas se definem em grande parte por seu diagnóstico ou por suas patologias. Hoje, são os médicos que dizem o que cada um de nós é: depressivo, hiperativo, bipolar, obeso, anoréxico, bulímico, cardíaco, impotente, etc. Do mesmo modo, numa época histórica em que juventude e potência se tornaram valores – e é o corpo que expressa ambas – faz todo sentido que o poder médico seja enorme. É o médico, como manipulador das drogas legais e das intervenções cirúrgicas, que supostamente pode ampliar tanto potência quanto juventude. E, de novo supostamente, deter o controle sobre a longevidade e a morte. 


A ponto de alguns profissionais terem começado a defender que a velhice é uma “doença” que poderá ser eliminada com o avanço tecnológico. O “doutor” médico e o “doutor” advogado, juiz, promotor, delegado têm cada um suas causas e particularidades na história das mentalidades e dos costumes. Em comum, o doutor médico e o doutor advogado, juiz, promotor, delegado têm algo significativo: a autoridade sobre os corpos. Um pela lei, o outro pela medicina, eles normatizam a vida de todos os outros. 

Não apenas como representantes de um poder que pertence à instituição e não a eles, mas que a transcende para encarnar na própria pessoa que usa o título. Se olharmos a partir das relações de mercado e de consumo, a medicina e o direito são os únicos espaços em que o cliente, ao entrar pela porta do escritório ou do consultório, em geral já está automaticamente numa posição de submissão. 

Em ambos os casos, o cliente não tem razão, nem sabe o que é melhor para ele. Seja como vítima de uma violação da lei ou como autor de uma violação da lei, o cliente é sujeito passivo diante do advogado, promotor, juiz, delegado. E, como “paciente” diante do médico, como abordei na coluna anterior, deixa de ser pessoa para tornar-se objeto de intervenção. 

 Num país no qual o acesso à Justiça e o acesso à Saúde são deficientes, como o Brasil, é previsível que tanto o título de “doutor” permaneça atual e vigoroso quanto o que ele representa também como viés de classe. Apesar dos avanços e da própria Constituição, tanto o acesso à Justiça quanto o acesso à Saúde permanecem, na prática, como privilégios dos mais ricos. As fragilidades do SUS, de um lado, e o número insuficiente de defensores públicos de outro são expressões dessa desigualdade. Quando o direito de acesso tanto a um quanto a outro não é assegurado, a situação de desamparo se estabelece, assim como a subordinação do cidadão àquele que pode garantir – ou retirar – tanto um quanto outro no cotidiano. Sem contar que a cidadania ainda é um conceito mais teórico do que concreto na vida brasileira. 

 Infelizmente, a maioria dos “doutores” médicos e dos “doutores” advogados, juízes, promotores, delegados etc estimulam e até exigem o título no dia a dia. E talvez o exemplo público mais contundente seja o do juiz de Niterói (RJ) que, em 2004, entrou na Justiça para exigir que os empregados do condomínio onde vivia o chamassem de “doutor”. Como consta nos autos, diante da sua exigência, o zelador retrucava: “Fala sério....” Não conheço em profundidade os fatos que motivaram as desavenças no condomínio – mas é muito significativo que, como solução, o juiz tenha buscado a Justiça para exigir um tratamento que começava a lhe faltar no território da vida cotidiana. É importante reconhecer que há uma pequena parcela de médicos e advogados, juízes, promotores, delegados etc que tem se esforçado para eliminar essa distorção. 

Estes tratam de avisar logo que devem ser chamados pelo nome. Ou por senhor ou senhora, caso o interlocutor prefira a formalidade – ou o contexto a exija. Sabem que essa mudança tem grande força simbólica na luta por um país mais igualitário e pela ampliação da cidadania e dos direitos. A estes, meu respeito. Resta ainda o “doutor” como título acadêmico, conquistado por aqueles que fizeram doutorado nas mais diversas áreas. No Brasil, em geral isso significa, entre o mestrado e o doutorado, cerca de seis anos de estudo além da graduação. Para se doutorar, é preciso escrever uma tese e defendê-la diante de uma banca. 

Neste caso, o título é – ou deveria ser – resultado de muito estudo e da produção de conhecimento em sua área de atuação. É também requisito para uma carreira acadêmica bem sucedida – e, em muitas universidades, uma exigência para se candidatar ao cargo de professor. Em geral, o título só é citado nas comunicações por escrito no âmbito acadêmico e nos órgãos de financiamento de pesquisas, no currículo e na publicação de artigos em revistas científicas e/ou especializadas. Em geral, nenhum destes doutores é assim chamado na vida cotidiana, seja na sala de aula ou na padaria. E, pelo menos os que eu conheço, caso o fossem, oscilariam entre o completo constrangimento e um riso descontrolado. Não são estes, com certeza, os doutores que alimentam também na expressão simbólica a abissal desigualdade da sociedade brasileira. Estou bem longe de esgotar o assunto aqui nesta coluna. 

Faço apenas uma provocação para que, pelo menos, comecemos a estranhar o que parece soar tão natural, eterno e imutável – mas é resultado do processo histórico e de nossa atuação nele. Estranhar é o verbo que precede o gesto de mudança. Infelizmente, suspeito de que “doutor fulano” e “doutor beltrano” terão ainda uma longa vida entre nós. Quando partirem desta para o nunca mais, será demasiado tarde. Porque já é demasiado tarde – sempre foi. 

 Eliane Brum escreve às segundas-feiras.
Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista (Foto: ÉPOCA)

Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de um romance - Uma Duas (LeYa) - e de três livros de reportagem:
 Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), 
A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo). E codiretora de dois documentários: Uma História Severina e Gretchen Filme Estrada. elianebrum@uol.com.br
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A Carreira de Jornalista

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A Carreira de Jornalista O profissional formado no curso de Jornalismo é responsável por buscar, investigar, redigir e transmitir notícias, através dos meios de comunicação (jornais, revistas, internet, televisão, etc.). O jornalista participa ativamente de todos os processos de produção de notícias como, por exemplo: a investigação, apuração, organização, resumo e a redação. O profissional especializado em Jornalismo pode assumir diferentes cargos nesta área, tais como: 
 Repórter 
Redator 
Assessor de Imprensa 
Repórter Investigativo 
Editor Chefe de Reportagem 

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Um dos objetivos deste profissional é a divulgação de informações e suas principais atividades são: coletar, redigir, editar e publicar notícias.

Significado de Proselitismo



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Proselitismo é um substantivo masculino que define a ação ou empenho de tentar converter uma ou várias pessoas em prol de determinada causa, doutrina, ideologia ou religião. 
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 O propósito do proselitismo é criar prosélitos (do grego prosélytos), ou seja, pessoas que foram convertidas para uma nova religião, doutrina, ideologia, filosofia ou causa, mesmo sem haver interesse inicial para esta conversão.
Significados

domingo, 2 de abril de 2017

sábado, 1 de abril de 2017

Oswald Smith - Uma visão capaz de influenciar o mundo

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O canadense Oswald Jeffray Smith (1890-1986) aceitou a Cristo com dezesseis anos ao ouvir o famoso evangelista R. A. Torrey. Preparou-se para o ministério e foi ordenado pastor presbiteriano. O seu desejo era dedicar-se à obra missionária mas foi advertido de que era muito fraco fisicamente para enfrentar a dura vida missionária. Embora desejasse muito, ele não chegou a se tornar um missionário transcultural. 
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Todas as suas tentativas de se estabelecer no campo missionário foram fracassadas em razão de complicações com a saúde; sem contar o fato de ter sido rejeitado como candidato por uma organização missionária. Nem por isso, desistiu de sua visão de alcançar o mundo com o evangelho. Pelo contrário, já que não tinha condições de ir pessoalmente, resolveu enviar outros em seu lugar.Um de seus lemas era: “Nenhuma visão que não seja o mundo é a visão de Deus”. Suas iniciativas para influenciar o mundo foram tão grandes que milhares de pessoas o chamavam de “Sr. Missões” Deus usou-o poderosamente num trabalho que não deixou de ser missionário, pois além de pregar em 80 países do mundo, ainda fundou uma igreja que tem sustentado centenas de missionários. 


Oswald J. Smith fundou a Igreja do Povo, em Toronto, em 1928, e continuou como seu pastor até 1958. Embora seja uma das maiores igrejas do Canadá, a sua fama reside no sustento de missionários através do mundo. Do seu pastor foi dito: "O Dr. Oswald Smith deu mais ímpeto às missões do que qualquer outra pessoa viva. " Billy Graham, falando dos 35 livros (traduzidos para 128 línguas) deste servo do Senhor, escreveu: 


"Os seus livros têm sido usados pelo Espírito Santo para penetrar na profundeza da minha alma e tiveram uma influência tremenda sobre a minha vida pessoal e o meu ministério". O seu livro Paixão Pelas Almas, amplamente divulgado pela Junta de Missões Mundiais, teve enorme repercussão; "A tarefa suprema da Igreja é a evangelização do mundo". - Oswald Smith pregava isso e praticava-o. Foi um evangelista mundial, pregando e ganhando almas em todos os continentes. Pela rádio alcançou milhões de pessoas, através de 42 emissoras. Como editor, publicou uma revista durante mais de 40 anos. 


Foram-lhe conferidos três doutoramentos (honoris causa). Como hinista, o Dr. Smith escreveu mais de 1. 200 poesias e letras de hinos e cânticos evangélicos. Publicou várias colectâneas. Você tem dificuldades para ler e entender a Bíblia? Nós Temos a Solução! Saiba Mais Billy Graham pregou na ocasião do seu culto fúnebre, e entre outras coisas disse que Oswald Smith foi "a maior combinação de pastor, hinólogo, líder missionário e evangelista do nosso tempo". 


 Algumas frases de Oswald Smith: "A tarefa suprema da Igreja é a evangelização do mundo" "Por que alguém deveria ouvir do evangelho duas vezes, quando há pessoas que não ouviram nenhuma vez?" "Se Deus quer a evangelização do mundo, mas te recusas a sustentar missões, então te opões à vontade de Deus" "Você deve ir ou enviar um substituto" "Você não pode levá-lo (o dinheiro) com você mas pode mandá-lo adiante (ao céu) mediante missões" "Por que tão poucos ouvem o Evangelho tantas vezes e tantos nunca o ouviram nem uma vez?" "O maior obstáculo para missões são os pastores" 

Alguns de seus livros: 
Paixão pelas almas 
O clamor do mundo 
O homem que Deus usa 
O fogo consumidor 
Evangelizemos o mundo 
]Contos do Campo Missionário 
O país que eu mais amo 
As riquezas da misericórdia 
O máximo da vida 
Vivendo a vida 
Evangelismo em ação 
Salvação de Deus 
O evangelho que pregamos